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7 motivos para você estar com coceira lá embaixo

A maioria dos casos podem ser evitados com a adoção de hábitos simples

Por Amanda Panteri
31 ago 2021, 12h00
Mulher sentindo dor na barriga
 (Srisakorn/Thinkstock/Getty Images)
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Mesmo sendo um assunto que pouca gente está disposta a falar sobre, quase tudo mundo já teve. Sim, a coceira chata lá embaixo (seja na região da vulva, vagina ou pélvis), tem inúmeras causas. E na maioria das vezes pode ser evitada com hábitos simples. “Higienização correta após trocas de absorventes e relações sexuais, uso adequado de sabonetes para a região (que tenham um pH levemente ácido), evitar as duchas íntimas e a ingestão exagerada do açúcar são alguns cuidados que devemos adotar”, afirma a médica ginecologista Fernanda Torras Correia, obstetra e mastologista especialista pela e Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e pela Sociedade Brasileira de Mastologia. 

Mas afinal, o que pode estar causando o incômodo? Apesar de ser imprescindível visitar seu médico em todos os casos, listamos, com a ajuda da Fernanda Torras, 7 motivos para a coceira na vagina:

1 – Candidíase

Todos os órgãos femininos saudáveis contém o fungo Candida albicans em pequenas quantidades. O problema é que, em alguns casos, ele pode proliferar em excesso e gerar a candidíase, que vem acompanhada de sintomas como inflamação vaginal, ardência, coceira e uma secreção esbranquiçada. Por isso, preste atenção. A candidíase tende a aparecer por conta do uso de roupas íntimas úmidas, estresse, dietas ricas em açúcar e abuso de antibióticos. 

2 – Alergias

“A coceira vulvar ou vaginal, sem sinais de secreção, inflamação e infecção (mesmo depois de realizados os exames clínicos ginecológicos) pode ser associada a processos alérgicos”, explica a ginecologista. Muita gente tem sensibilidade a sabonetes íntimos, sabão em pó, absorventes e até camisinha, sabia? Se esse for o seu caso, vai ser preciso investigar qual o motivo da sua coceira. E suspender imediatamente o contato com ele. 

3 – DSTs 

Fernanda afirma que apesar de a candidíase ser a principal responsável pelas coceiras genitais (e ela não é uma DST, viu?), doenças sexualmente transmissíveis também causam o incômodo lá embaixo. Alguns exemplos são a herpes genital, clamídia, tricomoníase e até mesmo o HPV, que vem acompanhado de pequenas verrugas. 

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4 – Roupas muito apertadas

O quadro piora nos dias mais quentes. Isso porque o tecido abafa a região, favorece a sudorese e aumenta a temperatura local. E você provavelmente já sabe: locais quentes e úmidos favorecem a proliferação de fungos e bactérias. 

5 – Alterações do pH da região

Sim, a nossa vagina possui um pH próprio, que é alterado por fatores como o sabonete, higiene inadequada, fatores alimentares e cansaço. “O descontrole da flora vaginal pode vir de uma proliferação de fungos (pH mais ácido que o normal) ou bacteriana (pH mais alcalino que o normal)”, diz a médica. Nos dois casos, há o aparecimento da coceira. 

6 – Alergia a sêmen 

Oi? É realmente possível? “Sim, pode ocorrer, apesar de ser raro. É mais comum em mulheres com um histórico prévio de alergias, rinite e asma”, explica Fernanda. E os sintomas mais frequentes são coceira onde houve o contato com o sêmen, vermelhidão, secreção local, ardência, e, em algumas mulheres, até inchaço e protuberâncias na pele. 

7 – Anticoncepcional ou alterações hormonais 

Pessoas que estão entrando ou já entraram na menopausa sentem mais coceira devido à falta do hormônio estrogênio no organismo. Isso porque as poucas quantidades da substância no corpo deixam a pele mais fina, sensível e suscetível a infecções. “O período pré-menstrual é o mais ácido do ciclo, podendo ocasionar candidíase e coceira. Algumas pílulas também podem gerar os sintomas dependendo de sua dose de estrogênio.”

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