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Está de dieta? Tire do cardápio produtos com estes 4 ingredientes

Caso encontre algum deles nos produtos do supermercado, nem coloque a embalagem no carrinho.

Por Caroline Randmer (colaboradora)
Atualizado em 2 out 2019, 12h36 - Publicado em 12 mar 2018, 17h54
Mulher fazendo compras no supermercado analisando o rótulo de algum alimento
 (Ridofranz/Thinkstock/Getty Images)
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1. Emulsificantes

Esses compostos químicos são adicionados aos alimentos com o intuito de unir substâncias que, normalmente, não se misturam – tudo para conferir uma textura melhor a produtos industrializados como sorvete, maionese, chocolate, margarina e salsicha. “Uma alta concentração de emulsificantes no organismo interfere na microbiota intestinal, fazendo com que a absorção de nutrientes essenciais diminua e neurotransmissores responsáveis pela sensação de fome fiquem desequilibrados”, esclarece Letícia Mentes, nutricionista da Estima Nutrição, em São Paulo. Para fugir dessa cilada, prefira alimentos naturais, como frutas, legumes, oleaginosas e sementes.

2. Glutamato monossódico

O aditivo é adicionado aos industrializados e itens que estampam os cardápios de fast-food para ressaltar o sabor dos alimentos. “Seu consumo exagerado danifica as células neurais e desperta a compulsão alimentar”, alerta Letícia. Além disso, estudos já relacionaram a substância ao ganho de peso e ao desenvolvimento de doenças degenerativas no curto e no longo prazo, respectivamente. Por isso, na hora de fazer sua compra do mês, opte por itens minimamente processados ou que sejam temperados com especiarias.

3. Adoçantes artificiais

Apesar de serem usados como substitutos do açúcar, o efeito pode não ser o esperado. “Adoçantes aumentam os níveis de neurotransmissores que liberam insulina, intensificando a vontade de comer doce”, diz a especialista. Para evitar o problema, fuja tanto do adoçante quanto do açúcar em excesso e experimente adoçar os pratos com frutas, canela ou mel.

4. Alimentos low fat

É fácil associar um produto que leva o selo de “baixo teor de gordura” à perda de peso, afinal, menos gordura significa menos calorias, certo? Nem sempre. Um estudo publicado no periódico científico Appetite descobriu, depois de analisar a composição nutricional de aproximadamente 6 mil itens do mercado, que as versões low fat nem sempre apresentam uma diferença calórica significativa se comparadas aos alimentos em sua versão tradicional. Aí, com a falsa impressão de que está ingerindo menos calorias, você pode acabar comendo mais e sabotar a dieta sem perceber. Importante: isso não quer dizer que você deva consumir itens gordurosos. Nossa sugestão é apostar em alimentos com boa quantidade de gordura do bem, a exemplo do abacate, do salmão e do atum.

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