A fórmula do ganho de peso é simples: comida demais somada a exercício de menos é igual a quilos extras na balança. Mas existem outros fatores capazes de interferir nesse processo e tornar a manutenção do shape conquistado ainda mais difícil – o stress é um deles.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido, o nervosismo (especialmente o crônico) desregula os níveis de glicose no sangue, fazendo com que a compulsão alimentar apareça. E não estamos falando de uma simples vontade de comer, mas de um desejo desenfreado de ingerir alimentos ricos em açúcar.
Isso acontece porque nosso corpo está programado, desde a pré-história, para entrar em estado de alerta diante de situações de tensão. Significa que, inconscientemente, quando estamos estressadas, temos o instinto de nos preparar para nos defender ou fugir de encrencas. Por conta disso, o organismo começa a ofertar energia aos músculos, despejando açúcar na corrente sanguínea.
“Se nada fisicamente muito fora do comum acontece, seu corpo entende que precisa voltar a estocar essa energia que está sobrando e passa a produzir uma quantidade elevada de insulina para transportar todo esse açúcar para dentro das células”, explica Alan Tiago Scaglione, nutricionista da Estima Nutrição, de São Paulo. Aí, o resultado é uma queda brusca dos níveis de glicose, o que desperta a fome por doces. “Especialmente por eles proporcionarem uma sensação imediata de bem-estar, apesar de passageira”, diz Alan.
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E não para por aí: quando isso vira um círculo vicioso, você devora itens calóricos com maior frequência, bagunçando de vez os ponteiros da balança. Para não entrar nessa, a dica é: ao perceber que está ficando ansiosa ou nervosa, respire fundo. Inspire pelo nariz enquanto conta até 5 e expire pela boca, contando até 5 novamente. A técnica ajuda a manter a calma e, assim, e evitar os picos de açúcar no sangue.