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As frases e termos que as nutricionistas querem que você esqueça

Elas recomendam: elimine essas palavras do seu vocabulário para levar a dieta mais longe!

Por Giulia Granchi, Gislene Pereira
Atualizado em 17 abr 2017, 14h52 - Publicado em 20 fev 2017, 16h37
Mulher tampando as orelhas
 (DeanDrobot/Thinkstock/Getty Images)
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Um estilo de vida saudável vai além da boa alimentação e de seguir uma rotina de exercícios: nossa mente também deve trabalhar a favor da mudança. Pensando nisso, reunimos opiniões de profissionais da nutrição sobre o que eles acreditam ser prejudicial no vocabulário das pacientes – termos e frases que você certamente também usa! Dê um start no seu novo estilo de vida eliminando palavras que podem atrapalhar seu processo de emagrecimento:

Regime

“Considero o termo inapropriado, pois sugere algo programado e metódico. A alimentação deve ser leve e natural, sendo um estilo de vida, ou melhor, uma DIETA (do grego diaita = estilo de vida). O regime tem data para começar e acabar e, assim, se torna um sacrifício na vida das pessoas”, Maria Vitoria Curban Falcão, nutricionista clínica e esportiva, de São Paulo.

“Quantos dias de “lixo” posso ter?”

“Nenhum! A reeducação é para o resto da vida, um novo estilo de vida. Isso não significa abolir para sempre alguns itens mais “gordos” ou com maior quantidade de gorduras, mas saber dosar. Refeição do lixo? Ok. Dia do lixo? Não”, Maria Fernanda Perez Kawabata, nutricionista da Sucão, franquia de fresh food e sucos naturais, de São Paulo.

Contar calorias

“Uma alimentação saudável, inclusive com foco no emagrecimento, não pode ter como princípio único e exclusivo as calorias. Mais importante do que contá-las é estabelecer o perfil da dieta, que deve ser antioxidante, anti-inflamatória, natural e desintoxicante. A quantidade de calorias devem ser levadas em consideração, mas são apenas um fator (talvez o menos importante de uma dieta)”, Flávia Cyfer, nutricionista do Espaço Longevitá, do Rio de Janeiro.

“Não tenho força de vontade”

“Essa frase é uma das campeãs! Tem o efeito de nos deprimir e fazer acreditarmos que não somos capazes de mudanças de comportamento. Escolher os alimentos mais adequados pode ajudar na saciedade e consequentemente favorece as mudanças necessárias”, Maura Corá, nutricionista da Idealfarma, de São Paulo.

Veja também: As dietas e os alimentos que são tendência em 2017

Low carb

“A exclusão dos carboidratos e veneração das gorduras e proteínas faz com que a maioria das dietas seja desequilibrada e tenha pouco valor nutricional. Dieta tem que ser adequada individualmente e de forma equilibrada, sem existir vilões ou heróis”, Maria Vitoria.

Compulsão

Atualmente, muitos se autodenominam compulsivos, mas essa palavra é muito forte. Tratar uma compulsão vai muito além da nutrição. O termo correto seria impulsão, que se trata das situações em que comemos mais do que o necessário por ansiedade, o que não necessariamente caracteriza uma compulsão alimentar”, Maria Vitoria.

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“Me peso diariamente”

“Não aconselho minhas pacientes a subirem na balança todos os dias. O número depende da hora em que foi feita a pesagem, qual aparelho foi utilizado, se a pessoa exercitou-se antes e perdeu muito líquido, se ganhou massa muscular… O ideal é pesar-se sempre no consultório. Fazer isso todos os dias pode criar uma ansiedade que leva a paciente acreditar que não está tendo resultado e desistir do programa alimentar”, Andrea Marim, nutricionista de São Paulo.

“Meu problema é que adoro comer”

“Na verdade, essa é uma ótima notícia! Comer é prazer, cultura e relacionamento. Adorar se alimentar já é um passo positivo para as mudanças nutricionais”, Beatriz Botequio nutricionista da Equilibrium, de São Paulo.

“Quando vou voltar a comer o que eu gosto?”

“A mudança deve ser prazerosa… A ideia de que uma alimentação com boas escolhas nutricionais é sofrida e que logo a paciente voltará a comer tudo o que estava acostumado de novo não é a mentalidade correta para modificar a alimentação. A mudança deve ser para a vida”, Bianca Innocencio, nutricionista funcional da Clínica Andrea Santa Rosa, do Rio de Janeiro

 “Preciso tomar suplementos e/ou queimadores de gordura”

“Suplementos não são substitutos de alimentos e, sim, complementos da alimentação. Nem todos precisam, nem todos podem. É sempre preciso avaliar e analisar. Devemos tomar cuidado com a prescrição e não sair tomando porque a amiga toma”, Maria Fernanda.

E mais: Nutrição comportamental: como essa tendência vai turbinar a sua dieta

Light e diet

“Muitas vezes as pacientes chegam dizendo que já comem certinho porque incluem na alimentação produtos diet e light! Em geral, estas opções são industrializadas e repletas de adoçantes artificiais para que as calorias sejam diminuídas. Podem até ser menos calóricos, mas há chances de serem tóxicos para o organismo”, Flávia Cyfer.

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“Mereço comer isto”

“Normalmente, após um dia de trabalho, uma situação estressante ou de tristeza, as pessoas querem se aliviar com prazeres que estão ao seu alcance, como forma de compensação. A comida acaba sendo o conforto mais rápido só que, infelizmente, nessas horas ninguém está buscando uma alimentação saudável. A compensação com opções mais calóricas estão relacionadas ao prazer, mas também pode gerar ganho de peso e até consequências mais graves à saúde”, Maura Corá.

“Copio o cardápio da minha amiga”

“Nem tudo que é bom para alguém faz bem ou surtirá efeito em outra pessoa. A individualidade é muito importante. Cada organismo tem suas particularidades e funciona de maneira diferente”, Maria Fernanda.

 

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