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Adoçante eritritol está ligado a ganho de peso, aponta estudo

Cientistas também descobriram que a substância encontrada em frutas e usada para substituir o açúcar é produzida naturalmente pelo corpo

Por Redação Boa Forma
16 Maio 2017, 19h35
Mulher medindo cintura com fita métrica
 (Comstock Images/Thinkstock/Getty Images)
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Você já ouviu falar em eritritol? Esse adoçante de nome complicado é encontrado naturalmente em vários alimentos, como peras e melancias, e muito utilizado na indústria para substituir o açúcar em produtos de calorias reduzidas. Assim como xilitol e stevia, a substância vem ganhando fama entre aqueles que buscam adotar hábitos mais saudáveis.

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Mas talvez ainda seja cedo para dar passe livre ao eritritol na sua marmita. Segundo um estudo publicado no último dia 8 de maio no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences, esse adoçante não se encontra apenas naquilo que comemos, ele também é produzido pelo organismo – e parece ser um marcador importante para o ganho e peso.

Para conduzir o trabalho, cientistas da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, se juntaram a pesquisadores de instituições de vários países para analisar 172 estudantes que estavam no primeiro ano da graduação. Os dados sobre os participantes foram coletados no começo e no fim do ano acadêmico e incluíam questionários, medidas corporais, raios-x, índices de gordura e massa magra e amostras de sangue.

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Os pesquisadores notaram que os voluntários que somaram mais quilos e gordura abdominal ao longo de 12 meses apresentavam, no início do estudo, níveis sanguíneos de eritritol quinze vezes mais altos do que aqueles que emagreceram ou mantiveram o shape.

Fabricação própria

A constatação não se deve apenas à ingestão da substância, mas também ao fato de que ela é produzida pelo organismo, segundo os achados dos cientistas. “O eritritol não é consumido e eliminado do corpo sem alterações; ele tem um impacto no metabolismo. Esse achado é um contraste com o que se acreditava”, comenta Karsten Hiller, um dos autores do artigo.

A ideia dos estudiosos, agora, é aprofundar as investigações para entender a relação entre o adoçante e a subida do ponteiro da balança. “Ainda não está claro se a produção de eritritol e/ou a exposição a alimentos que contêm a substância contribuem para o ganho de peso”, ponderam os autores.

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