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4 pistas de que sua dificuldade para emagrecer é genética

Pode ser que os quilos a mais tenham a ver com os genes herdados da sua família

Por Eliane Contreras
Atualizado em 30 abr 2024, 16h13 - Publicado em 11 dez 2017, 13h05
Mulher posando na academia
 (funduck/Thinkstock/Getty Images)
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Você sua o top na academia e se mantém fiel a um cardápio equilibrado. Mesmo assim, aquele volume na barriga continua aí? É frustrante, a gente sabe. E, antes que você pense em arriscar uma dieta radical ou trocar todos os encontros com as amigas por novos treinos, escute a ciência: entre 30 e 70% da gordura que cada uma de nós carrega nessa região tem relação com a genética. Você pode herdar as variações de genes para o risco de gordura abdominal da sua mãe, do seu pai ou de ambos, o que torna a missão de fazer sumir a dobrinha sobre a legging ainda mais difícil.

Leia mais: 3 sinais de que você está perdendo músculos em vez de gordura

E sabe o quê? O corpo formato maçã, aquele avantajado no abdômen, é mais fácil de ser transmitido do que o pera, com maior protuberância nos quadris. Se existe solução? Claro, e você está no caminho certo! Alimentação saudável e exercício são fundamentais para o projeto barriga sequinha.

Mas o esforço para alcançar a meta vai ser menos exaustivo se você tiver a oportunidade de mapear seus genes a partir de um teste genético – ferramenta da nutrigenética que se baseia na premissa de que é possível buscar, no genoma de cada um, pistas dos alimentos que funcionam ou não para a perda de peso. O laudo, interpretado por profissionais especializados, é usado para a elaboração de dietas personalizadas, que garantem até 33% mais sucesso no emagrecimento, segundo um estudo da Universidade de Trieste, na Itália.

Entenda: Dieta e exercícios são poderosos até para quem tem o gene da obesidade

Ok, o investimento é alto – os testes com foco no metabolismo custam a partir de mil reais. Mas, se você não tem pretensão de virar celebridade nem musa fitness (as maiores garotas-propaganda desses testes), observe os sinais no seu corpo e no das pessoas da sua família. Uma autoavaliação vai apontar algumas pistas importantes sem a necessidade de exames.

No consultório da nutricionista e farmacêutica Lucyanna Kalluf, de São Paulo, características e hábitos como estes servem de alerta:

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1. Você tem dificuldade para perder peso, mesmo comendo pouco

Quando a taxa metabólica basal é baixa, o resultado da dieta não aparece, ainda que você consuma menos calorias do que gasta.

2. Ou, pelo contrário, se descontrola diante da comida

Você nunca sabe a hora de cruzar o garfo porque seu cérebro não recebe a mensagem de saciedade.

3. Tem se dedicado demais ao trabalho

O cortisol, hormônio desencadeado pelo stress, pode aumentar em 53% o diâmetro da cintura em apenas dois anos, quando mantido sempre alto, alerta um estudo recente da Universidade Drexel, na Pensilvânia, nos Estados Unidos.

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4. Seus pais e avós têm sobrepeso

Assim como herdou o sorriso deles, é grande o risco de você também carregar os genes acumuladores de gordura.

Deu “check” em alguma dessas pistas? Sim, basta uma delas para ter um forte indício de que, enquanto você levanta pneus no crossfit, os genes estão tentando empurrar seu progresso ladeira abaixo. Mas algumas mudanças no cardápio ajudam a colocá-los em modo de descanso. A principal delas é retirar do menu os alimentos acusados de inflamar as células e aderir a opções ricas em compostos bioativos. “São substâncias capazes tanto de silenciar os genes que fazem o corpo acumular gordura quanto de ativar os que são aliados do metabolismo”, diz Lucyanna.

Espairecer também é fundamental para manter os níveis de cortisol equilibrados. Então, sempre que possível, respire fundo, medite, tome um chazinho… Os chás verde e mate também são fontes de compostos bioativos e, por isso, recomendados para acalmar os genes que jogam contra sua cintura.

 

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