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Saúde sem estresse, por Regina Chamon

Regina Chamon une a medicina com as práticas de bem-estar para te inspirar a cultivar corpo, mente e coração mais saudáveis
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Me conta, como você tem se contado?

Por Regina Chamon
Atualizado em 21 out 2024, 22h28 - Publicado em 30 ago 2022, 13h58
como você tem se contado?
 (mikoto.raw Photographer/Pexels)
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Essa semana uma colega de trabalho me falou “E ai Regina, tudo bem? Cansada, né? Como sempre.” A conversa passou desapercebida por alguns momentos até que me dei conta: será que estou sempre parecendo cansada?

Meio sem querer a gente começa usar com certa frequência algumas palavras para falar de si. Já parou para perceber como você tem se contado? Depois dessa ficha caída eu fiz uma retrospectiva mental por aqui, dei uma fuçada nas minhas mensagens e realmente “cansada” tem aparecido bastante.

Gosto muito do trabalho do psicólogo Marshall B. Rosenberg sobre Comunicação Não Violenta. Gosto em especial de uma parte em que ele fala sobre como comunicamos nossas necessidades.

Agitado, angustiado, ansioso, bravo, cansado, chateado, deprimido, desconfiado, entediado, exausto, impaciente, incomodado, irritado, nervoso, sonolento, tenso, são algumas das palavras que costumamos usar quando as nossas necessidades não estão sendo atendidas.

Alegre, aliviado, animado, amoroso, calmo, compreensivo, criativo, curioso, equilibrado, grato, inspirado, pacífico, seguro, sereno, tranquilo, útil, vivo são palavras mais comuns quando estamos com as nossas necessidades atendidas.

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Necessidades que podem ser físicas, referentes ao bem-estar do nosso corpo, emocionais, muitas vezes associadas com as nossas relações com as pessoas ao redor, e mesmo necessidades relacionadas com o mundo mais profundo e misterioso dentro de nós, que gosto de chamar espiritual.

Meu convite para você: que tal observar que palavras você tem usado?

Vale perceber o que tem falado, vale dar uma espiadinha nas últimas mensagens que você enviou, vale começar um diário.

Para cuidar da saúde e cultivar bem-estar gosto de pensar que a bússola que nos guia é percebermos nossas necessidades a cada momento. Sem essa percepção não sabemos muito que direção seguir. Talvez observar como estamos nos contando pode ser um excelente espelho do mundo interno, um guia de qual necessidade está mais carente de ser cuidada a cada momento e funcionar como ponto de partida para cuidar de si.

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