O que é felicidade para você? Me deparei com essa pergunta e um bloco cheio de post-its para responder, e sabe de uma coisa? Precisei pensar muito no que eu iria escrever.
A felicidade é um conceito amplo e profundo, difícil de definir com precisão. É um estado de bem-estar que surge do equilíbrio entre pensamentos, emoções e ações, e se manifesta como uma sensação de contentamento quando estamos alinhados com nossos valores e propósitos e descobrimos como desfrutar das pequenas e grandes coisas da vida.
Esta semana, visitei o Museu da Felicidade em Copenhagen, uma experiência incrível que explora e celebra a ciência e a arte da felicidade. E o motivo dele estar situado na Escandinávia se dá pois, de acordo com o World Happiness Report 2024, a Finlândia continua a ser o país mais feliz do mundo pelo sétimo ano consecutivo, seguida de perto pela Dinamarca, Islândia e Suécia.
Esses países alcançam altos níveis de felicidade graças a fatores como uma conexão profunda com a natureza, um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal e uma compreensão de sucesso que vai além dos ganhos financeiros.
Sistemas de bem-estar consolidados, baixa corrupção e acesso acessível à saúde e educação também contribuem significativamente para a satisfação geral dos cidadãos.
E o museu aborda justamente a essência da felicidade escandinava, a qual está enraizada em sua cultura e estilo de vida. Há uma valorização profunda das pequenas alegrias do dia a dia, uma prática conhecida como “hygge” na Dinamarca.
Hygge é sobre encontrar conforto e contentamento nas coisas simples – uma xícara de chá quente, uma conversa com amigos, uma caminhada tranquila ao ar livre, uma pausa consciente durante o dia. É uma filosofia que incentiva as pessoas a estarem presentes no momento e a valorizarem a companhia umas das outras.
Além disso, nesses países há um senso coletivo de igualdade e responsabilidade pelo bem-estar de todos, o que se traduz em políticas que promovem a saúde mental, educação e segurança social.
Esse apoio comunitário cria um ambiente onde as pessoas se sentem seguras e valorizadas, permitindo que se concentrem em viver vidas significativas e equilibradas.
A visita ao museu reforçou a ideia de que a felicidade é complexa e multifacetada, que não pode ser comprada ou simplesmente atribuída a um bom clima (afinal, em pleno verão, estava 10 graus e muita chuva hehe).
É um trabalho entre o interno e o externo, onde cada passo conta. A felicidade está em cultivar gratidão pelas pequenas coisas, em nutrir relacionamentos genuínos e em buscar um equilíbrio entre responsabilidades e prazeres da vida.
Em um mundo cheio de desafios e incertezas, é reconfortante saber que a felicidade pode ser encontrada nas coisas simples do dia a dia, e que o segredo para uma vida feliz muitas vezes está bem diante de nós, esperando para ser descoberto!
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Oi, eu me chamo Priscila Conte Vieira, mas pode me chamar de Pri! Sou psicóloga, palestrante e mentora. Atuo na psicologia clínica, sou especialista em Psicologia Positiva, pós graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental, master em autoconhecimento, coach de vida, practitioner em PNL e também criadora do Podcast Respira, não pira (que tal dar uma conferida lá no Spotify?!)
Estarei por aqui todas as semanas, abordando temas da Psicologia Positiva, felicidade, bem-estar e os auxiliando a serem as suas melhores versões, por meio do autoconhecimento e florescimento. Para saber mais sobre mim e me acompanhar no dia a dia, é só me seguir no Instagram! Estou por lá como @psi.priscilaconte Te vejo no próximo Sábado! Até mais <3