Imagem e estilo, por Fernanda Fogaça

Para fazer a diferença na autoestima das pessoas, a consultoria de imagem pode funcionar como uma terapia de fora para dentro
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O que vestir na volta para o escritório?

Você já ouviu falar em Cognição Indumentária? Ela é mais um motivo para você escolher com carinho o que vestir

Por Fernanda Fogaça
23 set 2021, 10h00

A volta ao trabalho presencial

Se em março de 2020 a pergunta que eu mais ouvia era “O que devo vestir para fazer uma reunião online?”, agora tem sido “Posso manter meus trajes de home office para voltar ao escritório?”.

É fato que trabalhar de casa nos trouxe mais conforto. A própria indústria da moda rapidamente entendeu isso e trouxe coleções com roupas de trabalho em tecidos e caimentos mais confortáveis.

Mas agora muitas empresas têm voltado ao trabalho presencial ao menos algumas vezes na semana, e é perfeitamente normal ficarmos em dúvida do que vestir.

A resposta, como sempre, é: “depende”. Toda organização tem valores e cultura que se refletem nos seus funcionários, por isso o que se veste no ambiente de trabalho traduz a imagem da própria empresa.

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Ao se vestir para ir trabalhar, pergunte-se:

Lembre-se: mesmo em ambientes informais, tem que haver bom senso na hora de se vestir, afinal é um ambiente de trabalho, e não de lazer.

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Cognição Indumentária

Zelar pela sua aparência e bem-estar, por si só, já deveria ser uma ótima justificativa para escolher com carinho o que vestir. Mas os motivos vão muito além… Você já ouviu falar em Cognição Indumentária?

Um experimento realizado em 2012 pelo Dr. Adam D. Galinsky e seu colega Hajo Adam na Kellogg School of Management da Northwestern University, EUA, mostrou que a maneira como nos vestimos impacta diretamente a nossa produtividade.

Neste experimento, os pesquisadores submeteram três grupos de pessoas a alguns testes de atenção, usando como recurso um simples jaleco branco. Os participantes foram divididos da seguinte forma:

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Ao final dos testes, o grupo que vestiu o jaleco de médico apresentou um nível de atenção drasticamente maior do que os demais, pois assumiram as características associadas aos médicos (atenção, cuidado, inteligência etc).

A conclusão do Dr. Galinsky é de que o que vestimos tem uma espécie de “poder” sobre nós: “As roupas podem ter profundas e sistemáticas consequências psicológicas e comportamentais para os seus usuários (..) Quando usamos uma roupa especial, não estamos dando somente impressões a outras pessoas, mas também estamos dando uma impressão a nós mesmos: sentimos o rico tecido em nossos braços que nos permite assumir as características dessa roupa.”

Seja em home office ou no escritório, devemos nos arrumar (roupas, cabelo, maquiagem, barba, etc) para garantir que o nosso cérebro deixe o estado de “repouso” e atinja seu máximo potencial produtivo.

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