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Pode misturar álcool com melatonina?

Não é recomendado suplementar melatonina junto a bebidas alcoólicas, alerta nutricionista. Entenda os riscos!

Por Andryely Pedroso
3 jun 2024, 08h00
misturar melatonina e álcool
Saiba os riscos de misturar melatonina com bebidas alcoólicas | (freepik/Freepik)

A melatonina é um hormônio produzido naturalmente no organismo, especialmente pela glândula pineal no cérebro em resposta à escuridão. Este hormônio desempenha funções importantes no organismo, auxiliando na regulação do ciclo sono-vigília, imunomodulação, metabolismo energético e saúde cardiovascular. A melatonina também atua como um antioxidante e tem sido associada a propriedades anti-inflamatórias e neuroprotetoras.

A combinação de melatonina com álcool é contraindicada devido ao risco de exacerbar os efeitos sedativos de ambas as substâncias, possivelmente causando sonolência e comprometimento da função cognitiva.

Ao utilizar qualquer suplemento, é importante monitorar os possíveis efeitos adversos e potenciais interações medicamentosas, especialmente em populações mais vulneráveis como crianças e adolescentes.

A ingestão de álcool antes de dormir é comum entre pessoas com dificuldade em adormecer, porém, este hábito pode piorar a qualidade do sono e criar um ciclo vicioso de problemas de saúde, aumentando o risco de obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares devido à privação do sono.

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Devido a sua influência na eficácia de determinados suplementos e medicamentos, não é recomendado suplementar melatonina junto a bebidas alcoólicas.

O suplemento de melatonina pode ser contraindicado para pessoas com idade inferior a 18 anos,  gestantes e lactantes, transtornos psíquicos, doenças hepáticas, cardiovasculares, renais ou doenças autoimunes. A suplementação deve ser acompanhada por profissionais da saúde que irão avaliar a necessidade de suplementação, dose e possíveis efeitos adversos. 

Além do álcool, estudos relatam possíveis interações da melatonina com medicamentos utilizados no tratamento de depressão, desordem obsessiva compulsiva, esquizofrenia, distúrbios gastrointestinais, infecções bacterianas, epilepsia, hipertensão, processos inflamatórios, anticoncepcionais e drogas sedativas. 

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Respondido por:

Andryely Pedroso, nutricionista, Consultora Técnica Super Nutrition e Palestrante de Alta Performance.

 

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