Isso pode variar a depender do tipo de dor de cabeça. Algumas condições podem exigir medicamentos para um alívio eficaz, como é o caso de crises de enxaquecas severas ou dores de cabeça tensionais crônicas.
Contudo, existem várias abordagens não medicamentosas que podem ajudar a aliviar a dor de cabeça. Alguns exemplos são: hidratação adequada, descanso e uma boa noite de sono, além de técnicas e práticas de relaxamento como exercícios de respiração, meditação ou ioga, atividades que ajudam a reduzir o estresse e a tensão muscular.
De toda forma, é muito importante entender que essas dicas nem sempre são eficazes para todos. Caso a dor de cabeça persista ou piore, o aconselhável é procurar orientação médica para descartar causas potencialmente graves e obter um plano de tratamento adequado.
Existem algumas situações em que a dor de cabeça pode indicar um problema mais sério. A dor de cabeça súbita e intensa, descrita frequentemente como “a pior dor de cabeça da vida”, pode ser um sinal de uma condição médica grave, como uma hemorragia cerebral.
Além disso, é preciso ficar atento a toda dor que ocorre após um ferimento na cabeça ou um trauma craniano, bem como aquela dor associada a sintomas neurológicos como fraqueza, dormência, alterações na visão, dificuldade na fala, confusão ou dificuldade de movimentação.
As dores de cabeça persistentes e recorrentes e as mudanças súbitas no padrão de dor de cabeça (intensidade, frequência ou natureza da dor) também exigem uma avaliação especializada.
Dr. Felipe Mendes, médico neurocirurgião e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. Instagram: @drfelipemendesneuro.