Já está bem comprovado que a fertilização in vitro não aumenta o risco de doenças no bebê. Inclusive, pode diminuir o risco de doenças cromossômicas através do teste genético com análise cromossômica, um teste chamado PGT-A. E também pode diminuir o risco nos casos de doenças ligados a genes específicos quando os pais têm a mutação de um determinado gene e, para evitar transmitir essa doença para o filho, é possível, então, fazer uma análise genética para investigar determinadas doenças, como, por exemplo, anemia falciforme e diversas outras condições. Esse teste é chamado PGT-M.
A fertilização em vitro não aumenta o risco de autismo quando comparado a gestações espontâneas e nenhuma outra repercussão negativa quando comparada à gravidez natural.
Dr. Rodrigo Rosa, ginecologista obstetra especialista em Reprodução Humana e sócio-fundador e diretor clínico da clínica Mater Prime, em São Paulo, e do Mater Lab, laboratório de Reprodução Humana. Instagram: @dr.rodrigorosa