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Crianças e adolescentes podem usar maquiagem?

Saiba quais são os riscos do uso excessivo de maquiagem em crianças e adolescentes

Por Dr. Lucas Miranda
12 mar 2024, 08h00

A recomendação geral é evitar o uso de maquiagem em crianças e adolescentes. Mas, se o fizer, é necessário ter cautela e moderação, evitando os excessos para prevenir possíveis problemas de pele e priorizando sempre produtos adequados para este público. Eles devem ser hipoalergênicos, não comedogênicos (que não obstruem os poros) e específicos para peles sensíveis. Além disso, é crucial enfatizar a importância de remover completamente a maquiagem antes de dormir para evitar irritações ou danos à pele.

O uso excessivo de maquiagem em crianças pode levar a vários problemas de pele, como acne, dermatites, irritações, alergias e obstrução dos poros. Outro risco é o desenvolvimento de uma relação negativa com a autoimagem e a autoestima, dependendo da maquiagem para se sentir aceita ou bonita desde uma idade muito jovem.

O ideal é que pais e responsáveis sejam prudentes, consultando um médico dermatologista e considerando a saúde e a sensibilidade da pele da criança ou do adolescente de forma individualizada.

A partir daí, é possível entender quais são os produtos seguros e adequados para diferentes idades e tipos de pele. O melhor a se fazer é prorrogar ao máximo o uso da maquiagem, pois a pele ainda está se desenvolvendo durante a infância e a pré-adolescência, e o uso precoce desses cosméticos pode interferir nesse processo natural, causando danos ou reações alérgicas.

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Para adolescentes, os produtos mais indicados são aqueles formulados para peles sensíveis e propensas à acne. Produtos não comedogênicos, sem óleo, hipoalergênicos e de marcas reconhecidas por sua qualidade e compromisso com a segurança são preferíveis. Protetor solar facial, bálsamos labiais leves e maquiagem mineral são boas escolhas.

Também é aconselhável optar por produtos que contenham ingredientes naturais e evitar aqueles com fragrâncias fortes e conservantes agressivos, lembrando sempre da importância de consultar um dermatologista antes de iniciar o seu uso, para garantir que eles sejam apropriados para a idade, tipo de pele e necessidades individuais.

Respondido por:

Dr. Lucas Miranda, médico dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e fundador da Clínica Lucas Miranda em Belo Horizonte (MG). Instagram: @drlucasmiranda.dermato

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