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BOA FORMA entrevista

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BF Entrevista: Babi Beluco

Por Amanda Panteri
Atualizado em 2 Maio 2021, 13h11 - Publicado em 1 Maio 2021, 10h00
Babi Beluco
 (Cristiano Juruna/Divulgação)
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A modelo e corredora @babibeluco é daquelas completamente apaixonadas pelo esporte. Ama tanto desafiar a si mesma que já completou três maratonas. Uma delas, em Chicago, abaixo de três horas — tempo de atleta profissional! “Não precisamos de muita coisa e nem de ninguém para correr. Geralmente você é seu único companheiro, além de ser uma baita terapia! A corrida regula meu sono, meus hormônios, meu apetite e o meu humor. Me sinto mais disposta e mais autoconfiante depois de um bom treino.”

E o amor vem de criança. “Eu cresci vendo meu pai saindo para treinar e minha mãe se exercitando em casa com a fita neon de ginástica da Cindy Crawford. Acho que o exemplo ensina mais que palavras. Com uns 14 anos comecei a correr com meu pai. Era meio desconfortável e eu ainda não amava aquilo, mas quando eu tive que sair da minha casa para trabalhar como modelo em São Paulo, descobri que a corrida amenizava a saudade e parecia que a distância diminuía. Aos poucos, eu sentia que além do lado sentimental, eu ficava mais disposta, dormia melhor e ficava menos ansiosa. Daí veio a paixão.”

No início não foi fácil: ela tinha que viajar constantemente para fora do país a trabalho. Mas aprendeu a conciliar a rotina e os treinos (aproveitava a corrida para conhecer os pontos turísticos das cidades, por exemplo). “Mesmo quando a agenda começa muito cedo, eu me programo para acordar ainda mais cedo, antes do sol raiar, para me exercitar de alguma forma. O meu dia se transforma. A corrida é um esporte que não precisa de muita coisa. Depende de você mesmo”, complementa. 

Babi conta também que a palavra “dieta” foi muito presente em sua vida desde os 15 anos. Isso porque ela tinha a ideia de que precisava seguir o “padrão modelo” para a carreira. “O que acabou gerando alguns distúrbios alimentares. Eu fazia dietas muito restritivas, algumas sem o menor sentido ou acompanhamento profissional. Um perigo que, claro, não recomendo para ninguém.”

Tudo mudou quando ela conheceu o coach Bueno (falecido em 2019). “Fui apresentada a uma reeducação alimentar consistente e realista, baseada em comida de verdade. Sem invencionices ou modismos. No início eu imaginava, ‘nossa, comer tudo isso e manter a forma?’. E os resultados, aliados às minhas atividades físicas, começaram a aparecer. Foco, disposição e bem-estar. Tirei definitivamente a palavra ‘dieta’ do meu dicionário.” 

Hoje, ela afirma que segue planos alimentares sem restrições — bebe e come doces quando sente vontade — indicados por sua nutricionista Luciana Polini. Tudo pensado de acordo com o objetivo do momento: seja uma nova maratona, descanso entre treinamentos…

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