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Taís Araújo: Prefiro repetir o almoço à tarde a comer barrinha e sanduíche

A atriz conta que não curte muito treinar e compartilha sua rotina alimentar para manter a forma sem sentir fome

Por Daniela Bernardi e Juliana Diniz
Atualizado em 2 Maio 2024, 12h41 - Publicado em 12 jun 2018, 15h55

Taís Araújo não é grande fã de treinos HIIT nem sonha com um corpo malhado. “Tenho consciência de que preciso me exercitar agora para que a conta da saúde não fique alta quando eu for mais velha”, diz. Ela até montou um microestúdio de dança (com barra e espelho) em casa para ensaiar as coreografias de Michele, sua personagem no seriado Mister Brau, da TV Globo, que termina a quarta temporada nesta terça-feira (12). “Há dois anos, costumava fazer ballet fitness, mas comecei a sentir uma dor no joelho e tive que parar.”

De lá pra cá, a atriz quase não praticou atividade física com regularidade, com exceção do power stretching, uma espécie de alongamento bem intenso. “Quando estou gravando o Brau, são 12 horas de trabalho todos os dias e mal sobra tempo para o resto. Depois, só penso em descansar e dormir”, confessa.

Mas foi justamente no clima relaxado de Curaçao – para onde viajou em abril com a equipe de BOA FORMA para fazer o ensaio de capa da edição de maio de 2018 – que Taís decidiu dar uma chance aos treinos de luta de Chico Salgado, top personal trainer de Bruna Marquezine e Grazi Massafera. “Ele acabou de me mandar uma mensagem e agendei uma sessão para daqui a três dias. Apesar de não ter certeza se vou curtir tanto essa história de dar socos, acho um sacrilégio dispensar essa oportunidade, já que moramos na mesma rua.”

No embalo, ela também marcou uma aula de ballet fitness para os próximos dias. “A verdade é que a ginástica não é prioridade na minha vida, mas gosto de atividades mais lúdicas”, diz.

A dieta de Taís Araújo

Taís Araújo: Prefiro repetir o almoço à tarde a comer barrinha e sanduíche
(Fernando Louza/BOA FORMA)
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Enquanto os exercícios são colocados em segundo plano, a alimentação não sai do foco da atriz. “Gosto de comida de verdade e até prefiro repetir o almoço no meio da tarde a lançar mão de barrinhas e sanduíches”, conta Taís, que há um ano segue (quase todas) as recomendações da educadora alimentar Rachel Barros, do Rio de Janeiro.

“Para começar, feijão e proteína animal não devem estar juntos no mesmo prato, já que essa combinação dificulta a digestão e detona nossa energia, ainda mais no meio do dia”, explica Rachel, especialista em naturopatia. Por isso, muitas vezes, Taís come arroz e feijão como lanche da tarde. “Levo vários potinhos para o trabalho com legumes, arroz cateto, ovo, quinoa, sardinha… Faço um mexidão com uma proteína, um legume e um carboidrato.”

Mas nem sempre ela cumpre à risca as indicações de Rachel. “De manhã, deveria tomar um suco verde e esperar 40 minutos para comer qualquer outra coisa. Mas prefiro beber um café com leite desnatado, açúcar de coco e duas colheres de sobremesa de geleia de ágar-ágar”, diz a atriz. “Bato tudo para ficar parecido com um shake.” Só depois de levar as crianças à escola ela prepara o suco, que leva alface, chicória, maçã, cenoura, gengibre e hortelã. “E, se sinto fome, como uma fruta.”

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Inclusive, essa é uma das regras da medicina alternativa para ter mais disposição: a frutose deve se restringir ao começo do dia, porque, à tarde, Taís precisa apostar em alimentos salgados (vale um caldinho de feijão ou uma sopa de abóbora), que garantem mais foco e energia. “Para melhorar a concentração e a memória dela, recomendei um chá de cebolinha a cada 15 dias”, conta Rachel.

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Como a atriz não curte fritura (só batata frita) 
e chocolate, ela nem precisa se esforçar tanto para ter uma alimentação saudável. E, assim como sua mãe lhe ensinou, o hábito acabou refletindo nas escolhas de toda a família.

“Meus filhos sempre pedem brócolis nas refeições, e, já que o Lázaro [Ramos, com quem ela é casada há 12 anos] tem pressão alta, quase não usamos sal e evitamos pratos gordurosos”, conta Taís, que no fim de semana não abre mão de feijoada, quiabada ou vatapá e, claro, de conhecer novos restaurantes
 do Rio de Janeiro e das cidades para onde viaja. “Minha dificuldade é reduzir o álcool. Não é que eu beba muito, mas tomo um drinque com frequência.”

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