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Rugas: entenda como se formam e como tratá-las

Essas alterações surgem, principalmente, na região da testa, dos olhos e do colo.

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 1 fev 2023, 14h00 - Publicado em 1 fev 2023, 13h00
Mulher com rugas com a mão no rosto
É importante conhecer os principais tipos de rugas para fazer o tratamento adequado | (freepik/Freepik/Reprodução)
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As rugas nem sempre são iguais e podem ser causadas por diversos motivos. De acordo com a Dra. Cláudia Melo, médica especialista em Cosmetologia pelo Instituto BWS, existem três principais tipos dessas alterações: as dinâmicas, as estáticas e as gravitacionais.

“Basicamente, elas aparecem devido à perda da matriz estrutural da pele (colágeno e elastina) e devido aos movimentos de expressão. Entender a causa e o tipo é fundamental para direcionar o tratamento”, explica ela.

RUGAS DINÂMICAS: AS PRECURSORAS

A médica pontua que, no geral, as dinâmicas, também chamadas de linhas de expressão, são as primeiras a aparecer. “Como na face temos diversos músculos, esse dinamismo com o movimento repetido gera linhas de expressão”, diz.

As rugas dinâmicas ocorrem com a contração muscular, de forma que a pele enruga, segundo a Dra. Cláudia. Ou seja, elas só aparecem quando movimentamos o rosto.

RUGAS ESTÁTICAS: AS “PERMANENTES”

Com o passar do tempo, esse movimento constante que criou as linhas dinâmicas provoca uma fratura dérmica, deixando-as evidente mesmo sem a contração muscular, o que é chamado de rugas estáticas.

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Elas aparecem em razão da perda de estruturas da pele, da redução de elastina e do colágeno. “Dessa forma há um aspecto craquelado. As linhas não estão relacionadas com a contração muscular do rosto, o que vemos com as rugas de expressão”, afirma a especialista em cosmetologia.

RUGAS GRAVITACIONAIS: A QUE ACOMPANHA A GORDURA

As rugas gravitacionais podem demarcar fortemente a pele e estão relacionadas com a flacidez e a desestruturação facial. “Há uma flacidez da camada muscular, da camada subcutânea (septos subcutâneos, hipertrofia ou atrofias de bolsas de gorduras faciais) e epiderme”, conta.

Mais comum em peles maduras e fotoenvelhecidas, as rugas profundas são aquelas que atingem uma camada da pele mais próxima do tecido adiposo (de gordura). “Formam-se, então, sulcos mais profundos”, fala a médica. Já as rugas de expressão podem ser encontradas em pessoas na faixa etária dos 20 aos 40 anos e se agravam com o tempo.

Como tratar?

Para tratar as rugas estáticas e gravitacionais, a Dra. Cláudia Merlo indica que podem ser utilizados bioestimuladores de colágeno injetáveis ou tecnologia. Apesar dos cosméticos não terem a capacidade de realizar o bioestímulo de colágeno, também são grandes aliados no tratamento.

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“As dinâmicas podem ser prevenidas e tratadas com toxina botulínica”, enfatiza.

Como prevenir?

A médica destaca que, além do uso da toxina botulínica com certa frequência, a aplicação do protetor solar diariamente, a hidratação da pele com cosméticos e uma boa ingestão hídrica são fatores essenciais para prevenir o aparecimento dessas alterações.

“Podemos também iniciar bioestimulador de colágeno por volta dos 27 anos. Visitar um médico é fundamental para iniciar um protocolo preventivo”, conclui a especialista.

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