Você já deve saber que alguns procedimentos estéticos são mais indicados no inverno. E isso tem um motivo. “Geralmente são aqueles nos quais o paciente não pode tomar sol, já que geram uma descamação mais profunda da pele”, explica a esteticista Ermelinda Vela Bertoldi, nutricionista e fundadora da clínica Nutri Linda.
O peeling químico é o mais famoso, mas existem outros. A especialista recomenda quais apostar nessa época do ano:
PROCEDIMENTOS PARA FAZER NO INVERNO: ROSTO
1PEELING QUÍMICO COM ÁCIDO RETINOICO
“O peeling químico com ácido retinoico vai gerar o afinamento da pele, retirando a primeira camada dela e provocando a despigmentação”, explica a esteticista. Há a descamação da cútis e o clareamento de manchas — por isso, é muito importante caprichar no protetor solar durante o tratamento (mesmo que o sol esteja mais tímido durante o inverno).
2PROTOCOLO DE LUZ PULSADA
“A luz pulsada trabalha rosácea, hipercromia e acne. Além disso, ajuda na alta afinidade da melanina e da hemoglobina, eficaz para o tratamento de telangiectasia [vasinhos] e melanoses solares [manchas mais escuras causadas pela exposição ao sol].”
3LASERS MAIS ABRASIVOS
O laser atinge a derme e a epiderme, gerando uma termorregulação profunda e provocando o rejuvenescimento da pele. Por fim, ainda estimula a produção de colágeno e elastina.”
PROCEDIMENTOS PARA FAZER NO INVERNO: CORPO
A profissional cita os tratamentos para estrias — tanto brancas quanto vermelhas. “Isso porque utilizamos ácidos e lasers para tratar a pele. Isso envolve uma cicatrização da região, então, o paciente não pode tomar sol.”
Ela também fala no tratamento de gordura localizada como mais indicado para o inverno. “O processo geralmente demora três meses. Por isso, o ideal é começar no inverno”.
A criolipólise, por exemplo, quebra a gordura por meio de uma mudança brusca na temperatura do local (de -9°C para 42°C). Desse modo, podem aparecer inchaços e manchas arroxeadas na pele.
Para finalizar, Ermelinda também destaca a radiofrequência para estímulo de colágeno e elastina e bioestimuladores de colágeno, que são procedimentos um pouco mais invasivos.