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Os melhores cremes e tratamentos para a região dos olhos

É ao redor deles que aparecem os primeiros sinais do tempo: ressecamento, rugas, bolsas e flacidez. Conheça os cremes e os tratamentos para combater cada problema, em casa ou no consultório.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 28 out 2016, 03h27 - Publicado em 16 jul 2014, 22h00
Carol Salles - Edição: MdeMulher
Carol Salles - Edição: MdeMulher (/)
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Foto: Mari Querioz / Divulgação

Cedo ou tarde, a pele de todas nós exibirá as marcas da passagem do tempo. E os primeiros sinais costumam aparecer em uma região bem específica: no contorno dos olhos. Culpa da pele finíssima com apenas 0,5 milímetros de espessura. Algumas mulheres, especialmente as de pele clara, já podem apresentar linhas finas aos 25 anos. Depois dos 35, em média, começam a surgir a flacidez nas pálpebras e, em alguns casos, as bolsas. Por isso, é consenso entre os dermatologistas que quanto antes iniciar uma rotina de cuidados, mais preservada estará a região ao redor dos olhos aos 40.
 
A boa notícia é que a pele fina, que evidencia as marcas, favorece o tratamento dessas mesmas alterações, já que permite uma melhor penetração dos ativos. O primeiro passo é aderir aos cremes específicos para a área. Eles contêm os ingredientes na concentração e na textura ideais para tratar (sem irritar) a área dos olhos. Depois, de acordo com a sua necessidade, vale investir em tratamentos que ajudam a reverter sinais mais severos do envelhecimento, como você vai descobrir a seguir.
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Efeito craquelado

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A pele ao redor dos olhos apresenta linhas finas e superficiais, que dão a impressão de ressecamento (pense na textura de um papel crepom). Comum em mulheres mais jovens, elas surgem por causa do movimento repetitivo das pálpebras e do envelhecimento natural. São agravadas pela exposição solar sem proteção, falta de hidratação, cigarro e até a poluição das grandes cidades. Com o tempo, essas linhas irão se aprofundar e se tornar rugas mais evidentes.
 
Como tratar 
 
Em casa: vale apostar em cremes que proporcionam hidratação intensa (ceramidas III e aquaporinas são boas pedidas) e que contenham ingredientes capazes de estimular a formação de colágeno, como os fragmentos de ácido hialurônico. “Também recomendo a vitamina C”, diz a dermatologista Silvia de Melo, da clínica Ivo Pitanguy, no Rio de Janeiro. O ativo, além de agir na firmeza da pele, tem propriedades antioxidantes, ou seja, combate os radicais livres, prevenindo que essas linhas se aprofundem. 
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No consultório: muitos dermatologistas têm apostado numa técnica batizada de Skinbooster. São injeções de ácido hialurônico, substância capaz de reter água, não com o objetivo de preenchimento, mas para garantir hidratação e turgor à pele. Para isso, o procedimento utiliza um tipo de ácido hialurônico menos denso que deve ser aplicado superficialmente em diversos pontos do rosto.
 
 

Pés de galinha

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Rugas mais profundas ao redor dos olhos denunciam uma maior perda do colágeno e da elastina, proteínas que dão, respectivamente, firmeza e elasticidade à pele. O envelhecimento natural aliado aos hábitos de sorrir, tomar sol e fumar “quebram” essas proteínas, causando o aparecimento dos sulcos no canto externo dos olhos, que, infelizmente, nem maquiagem disfarça. Pele ressecada tem maior tendência para a formação de rugas. 
 
Como tratar 
 
Em casa: contra-ataque com ativos poderosos para a estimulação de colágeno, como os fatores de crescimento. O retinol, derivado do ácido retinoico, é outra boa opção, pois age na renovação celular, deixando a superfície da pele mais plana e com mais viço. “Todos devem ser manipulados em emulsões cremosas. Esses veículos previnem a perda de água, uma vez que a pele envelhecida apresenta-se normalmente mais seca”, explica a dermatologista Juliana Carnevale, do Rio de Janeiro. 
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No consultório: a dupla dinâmica toxina botulínica e preenchimento à base de ácido hialurônico são as principais opções. E ninguém vai ficar com a expressão congelada. As duas técnicas estão mais modernas e, combinadas, permitem um rejuvenescimento com maior naturalidade, o que os médicos chamam de antiaging 3D. A toxina botulínica é indicada para tratar rugas dinâmicas, aquelas que são formadas pela contração da musculatura. Como a substância relaxa o músculo, as rugas de expressão ficam suavizadas ao movimentarmos o rosto. Já o preenchimento uniformiza a superfície da pele, pois as moléculas dele ocupam os sulcos das rugas. As versões mais modernas desse ativo ainda ajudam a estimular o colágeno, prolongando o resultado do tratamento.
 
 

Flacidez

Observe sua mãe e as suas avós: se elas têm a pálpebra superior caída, é provável que você também vá sofrer com o problema. Isso porque a flacidez nessa região tem forte componente genético. Conforme o tempo passa, há também a perda de gordura, o que colabora ainda mais para as pálpebras “caírem”. Esse processo tem início a partir dos 25 anos, mas só depois dos 35 começa a ser perceptível. O jeito é não esperar muito para dar atenção às pálpebras: pode ser tarde demais para tratá-las apenas com cremes. 
 
Como tratar 
 
Em casa: invista em ativos firmadores, como o DMAE (que promove efeito lifting) e o Matrixyl, um peptídeo que age no estímulo de colágeno. Atenção para a maneira de aplicar o creme, pois se você esfregá-lo pode intensificar a flacidez: “Use uma quantidade pequena com movimentos delicados, do canto interno do olho para o externo”, explica a dermatologista Luciana Hitomi, da Slim Clinique, no Rio de Janeiro. 
 
No consultório: lasers de CO2 fracionado, como o Fraxel Repair, são eficientes nesse caso. O procedimento estimula o colágeno e dá firmeza à pele. São necessárias entre duas e cinco sessões, uma por mês, e os resultados podem durar até três anos. O Ulthera – ultrassom microfocado que aquece as camadas mais profundas da pele, também aumentando o colágeno – é outra boa opção. A indicação é de uma sessão a cada seis meses. Vale lembrar que a toxina botulínica também tem a função de levantar a expressão. “No entanto, ela não é recomendada para pálpebras muito caídas, que vão se beneficiar apenas com a cirurgia plástica”, fala Luciana Hitomi.
 
 

Bolsas

O inchaço nas pálpebras inferiores envelhece o rosto porque dá aparência de eterno cansaço. Ele pode aparecer por quatro motivos: genética, retenção de líquidos, flacidez e excesso de gordura. Dos sinais de envelhecimento da região dos olhos, este é o mais difícil de tratar. As bolsas ainda podem ser acompanhadas de olheiras, outro problema com diversas causas, mas que alguns cremes ajudam a combater. 
 
Como tratar 
 
Em casa: se o problema ainda está no início, invista em cremes que dão firmeza e aliviam a retenção hídrica. Procure por ativos como cafeína, que tem ação drenante e lipolítica, além de ginkgo biloba e arnica, para ativar a circulação. O tratamento fica mais completo ao associar esses ativos ao ácido hialurônico, por sua ação antiflacidez. Ao aplicar o creme, aproveite para fazer uma drenagem linfática facial com leve pressão com o dedo anular do canto interno dos olhos para o externo. 
 
No consultório: aposte nos aparelhos de radiofrequência multipolar, como o Freeze. “O calor emitido pelo equipamento contrai as fibras de colágeno e compacta as células de gordura”, diz a dermatologistas Carla Albuquerque, de São Paulo. Se as bolsas estão muito proeminentes, a única solução é a blefaroplastia – eliminação cirúrgica da gordura e do excesso de pele. Para as olheiras, vale recorrer às injeções de ácido hialurônico. “O ácido preenche o sulco, nivela a bolsa e disfarça as marcas escuras,” diz a dermatologista Luciana Lourenço, de São Paulo.
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