Movimento #FreeThePimple estimula mulheres com acne a se aceitarem
Iniciativa criada pela modelo Louisa Northcote incentiva mulheres a não terem vergonha de suas espinhas
Dentre as muitas exigências impostas pelos padrões de beleza está um rosto lisinho e livre de manchas, marcas e espinhas. Pudera! A acne é um dos problemas de pele mais comuns e, com frequência, faz com que as pessoas – principalmente as mulheres – se sintam inseguras e com baixa autoestima. De fato, as lesões demandam cuidado, mas se a pressão social não fosse tão grande, muito sofrimento seria poupado.
Foi com essa intenção que a modelo Louisa Northcote criou o movimento #FreeThePimple (#LiberteAsEspinhas, em tradução para o português). Embora atue no mercado da moda desde os 10 anos de idade e tenha tido sucesso na carreira (ela chegou à final do programa Britain’s Next Top Model, por exemplo), Louisa sempre se incomodou com suas espinhas e decidiu dar um basta.
“Quando eu era mais nova, me olhava no espelho e dizia ‘você é feia’”, contou em um vídeo do canal i-D, no YouTube. “Eu não tive pessoas com quem podia falar sobre acne na minha adolescência, então criei uma rede com essa hashtag”, relata.
A ideia é estimular outras mulheres a não sentirem vergonha de como seus rostos são. “Se eu tivesse visto um projeto desses quando era mais nova, teria me ajudado muito”, confessou Iman, outra garota que participou do vídeo. “Eu odiava dormir na casa de amigas, viajar com elas… E, quando fazia isso, acordava uma hora antes de todo mundo para me maquiar”, disse.
No Instagram, a hashtag já conta com 420 postagens e muitas entusiastas do movimento. “Estou aderindo porque acho importante mostrar um outro lado da beleza. Nem sempre ela é sobre aquela pele retocada que vemos nas revistas. Minha jornada com a acne tem sido longa e difícil”, escreveu uma mulher. “Tem sido libertador me sentir bem na minha pele, não importa como ela seja”, declarou outra.
https://www.instagram.com/p/BkT1jg9h4Xq/?tagged=freethepimple
Se você também tem espinhas e está em busca de conviver bem com elas, faça parte dessa ação. Encontrar outras pessoas que estão usando esses pontinhos vermelhos para se empoderar pode ser transformador.