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Gordura e flacidez na região íntima: quais são as causas e como tratar?

As duas alterações podem ser corrigidas por meio de tratamentos não invasivos.

Por Juliany Rodrigues
7 nov 2022, 13h55
Mulher com roupa de academia
 (Divulgação/Divulgação)
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Assim como as outras partes do corpo, a região íntima também pode sofrer com a flacidez e o acúmulo de gordura localizada.

“A gordura localizada no monte pubiano pode aumentar pelo ganho de peso e também pode ser constitucional. Já a flacidez dos grandes lábios ocorre com a idade e alteração de peso, com ganho ou perda excessiva, também é frequente em mulheres atletas/ciclistas, pois elas têm um aumento do consumo da gordura local”, diz a ginecologista e dermatologista Dra. Daniella Curi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Tratamento

Entretanto, a médica destaca que é possível tratar as duas alterações por meio de procedimentos estéticos não invasivos, como o ultrassom ultrafocado Atria, que consiste em um avanço nesse tipo de tecnologia que pode promover mais conforto e um menor nível de dor durante as sessões.

“A queda nos níveis de dor é explicada pela entrega de energia do ultrassom de forma intermitente, o que permite usar energia maior em um tratamento mais tranquilo para o paciente. Também não há downtime (tempo de recuperação), não deixa hematomas e possibilita manter a rotina diária do paciente”, enfatiza a especialista.

O procedimento pode ser aplicado em diferentes camadas da pele e promove pontos de coagulação, de acordo com a médica, sendo vantajoso para a produção de colágeno e para a redução de gordura.

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“Na gordura do monte pubiano, o ultrassom macrofocado promove um efeito térmico que resulta na diminuição desta gordura e no seu volume. Na flacidez, o intuito é estimular a produção de colágeno tanto dos grandes lábios quanto do monte pubiano”, afirma a Dra. Daniella Curi.

De forma diferente dos lasers que podem ser indicados para outros casos, o procedimento é aplicado apenas na área externa da região íntima.

Para tratar a flacidez, as ponteiras Atria Scan e Atria Pen são utilizadas. “A Scan é a ponteira tradicional dos ultrassons ultrafocados, em que os disparos são feitos com a ponteira parada; e a caneta Atria Pen é a novidade, pois é aplicada em movimento e gera colunas térmicas. Além disso, por ser pequena, pode ser aplicada em áreas onde seria mais difícil utilizar o Scan. Os efeitos das colunas térmicas com os pontos de coagulação se somam, promovendo melhores resultados no combate à flacidez”, esclarece a médica.

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Para obter um resultado de rejuvenescimento da área, são indicadas de duas a três sessões mensais. Porém, vale ressaltar que os resultados são visíveis somente após a segunda sessão.

“O pós-procedimento é muito tranquilo, em geral nenhum cuidado extra é necessário. A paciente pode sentir um leve desconforto durante a sessão, principalmente com o ultrassom macrofocado para gordura”, relata.

Contraindicações

Em relação às contraindicações, a ginecologista e dermatologista alerta que gestantes e pacientes com doenças ou infecções ativas não devem realizar o procedimento. “Mulheres com flacidez ou gordura excessiva também não devem fazer, pois nestes casos a indicação é cirúrgica”, acrescenta a médica.

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