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Estrias: o que você precisa saber para prevenir e tratar as marcas

Dermatologistas explicam por que essas cicatrizes aparecem e indicam os tratamentos mais adequados para cada uma

Por Thaís Cavalheiro
Atualizado em 2 Maio 2024, 12h58 - Publicado em 27 abr 2018, 11h21
Estrias em corpo feminino
 (Petardj/Thinkstock/Getty Images)
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As estrias não se apagam jamais, essa é a verdade nua e crua. Mas dá, sim, para amenizar as marcas e torná-las (quase) invisíveis, caso você se incomode com elas. As dermatologistas Érica Monteiro e Alessandra Haddad, de São Paulo, tiram as principais dúvidas sobre o assunto.

Por que elas aparecem?

São cicatrizes causadas pelo rompimento das fibras de sustentação da pele, constituídas por colágeno e elastina. Apesar de não existir tratamento para extingui-las de vez, há no mercado produtos muito eficientes para diminuir as marcas.

Quais são as opções de tratamento?

Basicamente, são três os métodos mais usados para estimular a formação de colágeno, a proteína que preenche (e disfarça) a cicatriz:

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  • O químico é feito com peelings à base de ácidos;
  • O térmico que, por meio de um processo chamado fototermólise seletiva, direciona a luz do laser para a área lesionada;
  • O mecânico se vale da microdermoabrasão com cristais para promover uma espécie de lixamento da pele.

Cabe ao dermatologista indicar o mais adequado a cada caso.

E os cremes à base de ácido retinoico, funcionam?

Sim, principalmente nas estrias novinhas. No entanto, tomar sol, mesmo aplicando um filtro solar com alto fator de proteção, fica proibido pelo menos durante seis meses – tempo do tratamento. Isso porque o ativo é fotossensibilizante. E a pele, que se torna mais fina com o uso continuado, corre maior risco de sofrer uma queimadura. Sem falar que as áreas onde as estrias mais aparecem, como bumbum, quadris, coxas, seios, atrás do joelho e região lombar, sofrem o atrito de tecidos, seja o jeans ou até mesmo o sutiã. O resultado é um alto grau de irritação, o que pode levar à interrupção do tratamento.

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Até que ponto os tratamentos dão resultado?

Eles apenas reduzem o aspecto enrugado. O sucesso, porém, vai depender do tipo de estria e de pele. A estria vermelha indica que o rompimento da fibra elástica, que resulta na cicatriz, é recente. Nesse caso, as chances de uma reversão aumentam.

E quanto antes você agir, melhor. A pele ressecada, mais sujeita ao esgarçamento, costuma ser mais difícil de tratar. Daí a importância de mantê-la bem hidratada.

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Hidratação, então, é uma forma de prevenção?

Sim. Por isso, vale investir em um hidratante poderoso e de boa qualidade – e não apenas naquele produto cheiroso. Sua fórmula deve conter ativos que ajudam a segurar as moléculas de água nas camadas mais profundas da pele. É o caso da ureia, do PCA-Na e do D-Pantenol.

Também precisa ter óleos, como o de amêndoas, o de rosa mosqueta, o de bétula e o de uva, que formam um barreira sobre o corpo, evitando a saída da água e, assim, o ressecamento.

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Por fim, ainda existem componentes que tornam o tecido mais firme e resistente. Procure no rótulo por elastinol e densiskin ou peça para o dermatologista manipular.

Há outras maneiras de evitar essas marcas?

Sim. Uma delas é evitar grandes variações de peso, o que faz a pele arrebentar como um elástico. O mesmo acontece se você fizer um treino de musculação de hipertrofia por muito tempo.

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Quando o tamanho e o volume dos músculos aumentam, a pele também tende a esticar. As grávidas, por motivos óbvios, também ficam mais vulneráveis. De novo, hidratar o corpo todo pelo menos uma vez por dia pode ajudar.

A alimentação influencia no aparecimento da estria?

Quem não ingere alimentos proteicos corre maior risco de vê-la surgir. Isso porque o colágeno depende do nutriente para se formar. Se ele está em falta, as fibras elásticas tendem a se romper com maior facilidade.

Dá para disfarçar?

Cubra a estria com um produto manipulado à base de óxido de cromo. Ele funciona como um tonalizante, ou seja, tem efeito temporário.

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