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Esmalte: as novas fórmulas do bem

Novas marcas de esmalte não param de aparecer, sejam importadas ou nacionais. Além de cores lindas, muitas fórmulas vêm livres de substâncias que podem fazer mal à saúde. Entenda por que você deve aderir a elas

Por Débora Lublinski (colaboradora)
Atualizado em 26 abr 2024, 11h01 - Publicado em 6 mar 2015, 10h00
Marcio Del Nero
Marcio Del Nero (/)
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Cuidado com o boom de esmaltes. Algumas marcas novas lançam uma coleção linda, cheia de cores bacanas, embalagem idem, mas, infelizmente, a fórmula ainda não é livre de substâncias nocivas. Estamos falando de três principais: o dibultiftalato, ou DBP  (que dá flexibilidade ao filme formado sobre as unhas), o tolueno (solvente que atua na secagem do esmalte) e o formaldeído, derivado do formol – aquele mesmo da escova progressiva. Os esmaltes sem essa química são chamados de 3 free. “Já existem os 4 free, que não contêm cânfora, e os 5 free, livres da resina do formaldeído. O nitrotolueno e o furfural também foram banidos na Europa”, conta Robertha Nakamura, dermatologista do Rio de Janeiro. “São agentes perigosos, que causam diversos males, de irritação na pele a câncer de pulmão”, adverte Sonia Corazza, engenheira química e cosmetóloga, de São Paulo. O problema é que ainda não temos muita informação nos rótulos para fazer uma escolha consciente. “É uma questão de educação. Precisamos dar o primeiro passo e parar de usar as marcas que não priorizam a nossa saúde”, fala Raíssa.

 

Fórmula do bem

Em contrapartida, uma onda de esmaltes saudáveis vem ganhando força. Estamos falando de fórmulas mais naturais, que, em vez de solventes, são à base de água, de produtos veganos (sem matérias- -primas de origem animal) e dos que têm certificação orgânica. “É uma alternativa ecológica e uma nova tendência em formulação, que preserva a vitalidade das unhas, respeitando o ciclo natural de renovação celular delas”, diz Robertha. “Os pigmentos ficam retidos na superfície, enquanto os demais componentes, a maioria hidratante, como sílica, óleos e vitamina E, penetram através da unha, fortalecendo-a”, fala a dermatologista. O desafio é manter o brilho, a durabilidade, a consistência e o tempo de secagem nesse tipo de fórmula, sem falar do preço, que costuma ser mais alto. “As clientes sabem que a manicure vai durar menos, mas optaram por usar um cosmético com menos química. É uma troca”, acredita Raíssa. Por aqui, ainda não temos muitas marcas com essa pegada natural – apenas os 3 free, como os que selecionamos nesta reportagem. Lá fora, Priti NYC, Scotch Naturals e Kure Bazaar engrossam o time dos naturebas. Todos têm cores lindas e variadas. Se puder, traga na mala! 

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