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Criolipólise: o tratamento que congela gordura é seguro?

O procedimento estético tem sido a sensação do momento em clínicas de estética, mas você sabe como escolher o melhor local para adotar o método?

Por Débora Lublinski (colaboradora)
Atualizado em 27 out 2016, 23h14 - Publicado em 27 fev 2015, 16h37
Gustavo Arrais
Gustavo Arrais (/)
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O equipamento pioneiro foi o CoolSculpting, mas a tecnologia já está disponível em outros aparelhos – alguns são genéricos e usam apenas o nome de criolipólise, e outros levam marcas como Bio Redux, Crio Redux e Cool Shaping. Mas são iguais? Todos prometem reduzir cerca de 25% de gordura na área tratada – o frio atinge as células adiposas, que, em até oito semanas, entram em morte celular. O que muda são os cabeçotes: existem os mais anatômicos, ideais para serem usados em culotes e braços, os que pinçam uma quantidade maior de gordura e os que tratam duas regiões ao mesmo tempo.

Como não cair em armadilhas?

Se livrar das gordurinhas extras antes de escolher o novo biquíni para a temporada de sol é um direito nosso, sim. Mas você precisa ficar alerta. Com a grande oferta do tratamento em clínicas não capacitadas, por preços irresistíveis, tem crescido também o número de queimaduras em mulheres que recorreram ao procedimento. E esse tipo de problema ninguém quer, certo? Então listamos seis passos para ajuda-la na hora de escolher um local seguro. 
 

  1. Desconfie de clínicas ou profissionais que oferecem o procedimento por um preço muito abaixo do cobrado no mercado. O valor médio varia de 1,5 mil a 3 mil reais por sessão.
     
  2. Fique atenta ao intervalo entre uma sessão e outra. O ideal é realizar de uma a três sessões, entre 45 e 60 dias. 45 dias se você pratica atividade física e 60 dias se você não malha.  
     
  3. Pesquise sobre o local que vai realizar o procedimento. “Escolha um profissional experiente na área e membro de uma sociedade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM)”, ensina  a dermatologista Christiane Gonzaga, membro da sociedade Brasileira de Dermatologia, do Rio de Janeiro. Vale também conversar com amigas que já fizeram o tratamento e tiveram um resultado satisfatório. 
     
  4. Certifique-se de que a máquina utilizada tenha o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pois alguns aparelhos podem não ter um controle ideal de temperatura, que é em torno dos – 7° C. “Algumas máquinas chegam a atingir – 10° C, mas essa faixa é arriscada pois pode necrosar o tecido”, garante a especialista.    
     
  5. Se você é intolerante ao frio, pode desenvolver urticária. E em diabéticos ou pessoas com insuficiência cardíaca, o tratamento também não é indicado. 
     
  6. E lembre-se: a manta, que é usada entre a pele e o aparelho para proteger o corpo de queimaduras, precisa estar íntegra. Elas costumam ser umedecidas e apresentam propriedades anti congelantes. Desconfie se o produto não aparentar uma boa qualidade ou se o profissional reaproveitar o material.   

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