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Como encontrar o seu tom de pele de verdade e não errar mais na make

Cansada de errar a cor da base todas as vezes que precisa comprar uma nova? Veja aqui como encontrar o seu tom de pele de uma vez por todas

Por Marcela De Mingo
17 abr 2023, 08h00
tom de pele
Descobrir o seu verdadeiro tom de pele é mais fácil do que parece (Kaboompics / Pexels/Divulgação)
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Na hora de comprar a base ou o corretivo você parece sempre errar o tom. Afinal, será que existe uma forma de saber, de uma vez por todas, qual é o seu tom de pele? A resposta, ainda bem, é sim! 

A ESCALA DE FITZPATRICK

Segundo a dermatologista Dra. Maria Paula Del Nero, a escala mais conhecida e utilizada para determinar o tom de pele de uma pessoa é a chamada Escala de Fitzpatrick. Essa escala foi desenvolvida segundo as respostas das diferentes tonalidades à exposição solar: ou seja, a facilidade da pele de se bronzear ou se queimar quando em contato com o sol. 

No total, essa escala conta com 6 fototipos, que começam com a tonalidade mais clara de pele, chegando até a mais escura. Tudo isso, claro, com base na capacidade de cada tonalidade de produzir melanina, a substância responsável pela coloração da pele. 

tom de pele
(Dra. Maria Paula Del Nero/Divulgação)

“O maior erro que as pessoas cometem ao tentar encontrar o tom de pele é elas não saberem que a classificação não é pelo tom, mas pelo quanto ela se queima ou se bronzeia ao se expor ao sol”, explica a profissional.  

Outro ponto importante levantado por Luigi Moretto, maquiador e hairstylist, são as subtonalidades que interferem, por exemplo, na escolha de uma cor de base. “Existem tons de pele quentes e frios”, diz. “É preciso entender qual a temperatura (quente ou fria) para então valorizar ainda mais os traços naturais.”

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Nesse caso, entram em conta também a cor das veias de cada pessoa – veias arroxeadas ou azuladas indicam uma tonalidade mais fria, e veias avermelhadas, uma tonalidade mais quente. 

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(Dra. Maria Paula Del Nero/Divulgação)

COMO ENCONTRAR O MEU TOM DE PELE? 

Para a dermatologista, esse processo é mais simples do que parece: basta olhar a tabela acima para identificar onde você se encontra na escala de Fitzpatrick. Esse primeiro passo vai determinar a forma como você se relaciona com a sua pele e, até mesmo as suas necessidades.

Por exemplo, as peles de fototipos mais baixos têm mais chances de desenvolverem câncer por conta do baixo índice de melanina. Por outro lado, as peles de fototipos mais altos têm menos chances de desenvolverem a doença, mas ainda assim precisam da fotoproteção. Com essas informações, fica mais fácil escolher o tipo de proteção solar, por exemplo, com a ajuda de um dermatologista. 

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“Os tons quentes sempre remetem a marrons, dourados ou amarelados”, explica Luiz, sobre o outro aspecto da coloração da pele. “Já os frios são direcionados aos tons rosados. É importante comparar com uma tabela de tons de pele, esse é o caminho mais fácil para identificação.”

O TOM DE PELE PODE MUDAR? 

A escala de Fitzpatrick não muda: se você é tipo 1, será tipo 1 o resto da vida. O que muda é, apenas o nível de bronzeamento ou de vermelhidão da pele, de acordo com a sua resposta ao sol. 

As manchas, marcas e outros detalhes podem parecer mudar o tom de pele, mas a determinação de Fitzpatrick é final, porque lida com a quantidade de melanina no organismo e leva em conta ainda as cores naturais dos olhos e dos cabelos para determinar cada fototipo. 

O que muda, por isso, são as necessidades da pele a cada momento – no verão, a fotoproteção deve ser mais alta e a hidratação deve se manter em dia. No inverno, a necessidade de fotoproteção se mantém, mas a hidratação deve ganhar destaque, já que o frio e o vento podem descascar e machucar a pele. 

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A maquiagem, porém, deve se adaptar a essas diferentes nuances: se você é de um fototipo que se bronzeia facilmente, talvez precise ajustar a cor da base para um tom acima no verão, e voltar para um tom abaixo no inverno, considerando essa resposta ao sol. 

Ah, e vale lembrar que o protetor solar não interfere no seu tom de pele, apenas protege o órgão dos raios solares. 

“O tom de pele é genético, é estável ao longo da vida”, reforça a dermatologista. “É uma classificação para a vida inteira. O protetor solar ajuda a pessoa a não se bronzear, não se queimar. A escala vai ser a mesma, mas ela pode estar com o tom de pele mais bronzeado ou claro, segundo a exposição de sol.”

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