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Comecei a treinar e meu cabelo está caindo. Há relação?

Apesar da atividade física beneficiar os fios no geral, algumas atitudes podem gerar o efeito contrário

Por Amanda Panteri
11 mar 2020, 13h39
Mulher de costas ao ar livre amarrando o cabelo num coque
 (jacoblund/Thinkstock/Getty Images)
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Você começou a treinar e percebeu que seu cabelo está caindo mais do que o normal? Pode parecer que não, mas as duas coisas podem ter relação. “O suor, em contato com o couro cabeludo por muito tempo, pode ser um fator irritativo para a saúde da região. Se a pessoa sua muito, o ideal é lavar toda vez depois do treino (mesmo que isso signifique todos os dias). Dessa forma, a sujeira e oleosidade são removidas”, explica a tricologista Viviane Coutinho. Xampus a seco não devem ser utilizados diariamente, mas somente em casos emergenciais, visto que eles não substituem a boa higienização. 

Contudo, o contrário também é válido, sabia? Treinar pode dar um up na qualidade dos fios. “Quando praticamos esporte, melhoramos a oxigenação e o aporte sanguíneo, fazendo com que mais nutrientes cheguem aos folículos capilares. Sem contar que diminuímos tensões e estresse, fatores que contribuem para a queda capilar”, diz a especialista. 

E se você está higienizando o cabelo do modo correto, mas ele continua caindo, o que pode ser?

“Existem inúmeras possibilidades que podem levar à queda. Para citar algumas: uma alimentação pobre em nutrientes, estresse elevado, hábitos não saudáveis (como excesso de álcool), tabagismo, má qualidade de sono,  pós-parto, e interrupção de contraceptivos.”

E se você começou uma dieta com restrição calórica, cuidado. “Há uma ligação direta entre as duas coisas. Como o cabelo é um anexo do corpo, os nutrientes são primeiro direcionados para os órgãos vitais para depois chegarem nos fios”, afirma Viviane. Logo, se o estoque de vitaminas e sais minerais for menor, não chegará nada para os folículos. 

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E o que fazer? 

Primeiro, ajuste a dieta. Tudo bem cortar um pouco de calorias, mas preze por escolhas inteligentes. Troque alimentos pobres nutricionalmente falando por proteínas magras (como frango ou peixe), folhas verdes-escuras, verduras e legumes. 

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