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Bochecha de buldogue: Conheça as causas e o tratamento

Nova tecnologia permite o tratamento das bochechas de buldogue com baixíssimos níveis de dor e sem necessidade de repouso

Por Juliany Rodrigues
29 set 2022, 13h35
Mulher com a mão no rosto se olhando no espelho
 (Divulgação/Divulgação)
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Também chamada de “derretimento do rosto”, a bochecha de buldogue consiste em uma alteração especialmente ligada ao processo de envelhecimento natural e à flacidez da pele.

“A bochecha de buldogue acontece por conta de um deslizamento dos coxins (compartimentos) de gordura da face. Quando a gente é mais jovem, o rosto é mais gordinho, mais arredondado, mas com o processo de envelhecimento, essa gordura se desloca para posições inferiores, acumulando exatamente naquela região inferior da bochecha, semelhante ao cachorro de raça buldogue. Ela também fica mais acentuada por conta da frouxidão dos tecidos, tanto do tecido muscular quanto pela flacidez da pele por falta de colágeno”, afirma a  Dra. Cintia Cunha, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Além de existir o tratamento cirúrgico e invasivo para o efeito de “derretimento” da pele, há uma nova técnica no mercado, o ultrassom microfocado Atria, que possui ação ultrarrápida nas causas de formação das bochechas de buldogue e é feita, de forma geral, em uma sessão.

A vantagem do novo tratamento é que ele possui baixíssimos níveis de dor e não exige repouso, ou seja, o indivíduo pode voltar ao trabalho logo após a sessão.

O ultrassom microfocado Atria atua em três etapas referentes à formação do “derretimento” do rosto, sendo que a primeira está relacionada com a gordura acumulada na região. “O ultrassom aquece a gordura a 65ºC, promovendo sua degradação, e isso é extremamente importante para melhora do contorno da face”, explica a médica.

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Na segunda etapa, o tratamento age na musculatura.  “O calor aplicado no plano muscular causa uma retração no tecido, promovendo um efeito lifting na pele”, diz a dermatologista. Além disso, o Atria também promove a neocolagênese, ou seja, a formação de um colágeno novo.

“Com isso, acontece um reposicionamento dos tecidos, que melhora o contorno do rosto e trata problema, ‘levantando’ as estruturas”, diz a médica. “É importante salientar que dependendo do tamanho da gordurinha do local, pode ser que mais de uma sessão seja necessária para o paciente”, acrescenta.

O ultrassom microfocado Atria é considerado a única tecnologia que associa o uso de duas ponteiras, em scanner e em caneta ultrassônica, o que possibilita um duplo efeito de aquecimento e coagulação.

Em razão do fato de ser ultrarrápido, o aplicador em scanner conta com a versatilidade de fornecer energia em espiral, de forma intermitente, contribuindo para pontos de coagulação eficazes, porém sem causar tanta dor aos pacientes. “Isso melhora a experiência do paciente no tratamento, já que dor é algo que afasta muitas pessoas dos procedimentos”, afirma Cintia. “Com a coagulação de pontos importantes, melhoramos o contorno do rosto”, completa.

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Em seguida, a caneta ultrassônica realiza aplicações localizadas, detalhadas e pontuais. Esse é um diferencial do ultrassom microfocado em comparação ao tradicional, pois, dessa forma, se torna possível fazer o tratamento de pontos mais delicados. “A tecnologia promove zonas de coagulação horizontal”, destaca a médica. Isso significa que o ponto de coagulação desenvolvido pelo scanner é somado ao estímulo de zona de coagulação da caneta.

Durante o tratamento, o Atria Scan é aplicado em pontos particulares do rosto. “É importante entender que o handpiece em scanner é feito em áreas estratégicas e não em todo o rosto completamente, porque algumas áreas são de risco para aplicação do scanner. São regiões onde passam enervações específicas que não podem ser atingidas pela tecnologia de ultrassom microfocado. Com a ponteira de aplicação em caneta, há uma maior versatilidade, já que ela pode ser aplicada nos mesmos pontos do scanner, mas também no resto da face com segurança e eficácia”, detalha Cintia.

A dermatologista também enfatiza que a grande maioria dos pacientes conseguem obter resultados satisfatórios apenas em uma sessão. No entanto, para casos mais avançados, alguns indivíduos podem necessitar de duas ou três, o que é determinado de acordo com as necessidades de cada um. “No pós-procedimento, o paciente pode fazer tudo que ele já está acostumado. E muitas vezes o paciente já nota o resultado logo que sai da sessão, que fica mais intenso com o passar dos dias, potencializando no prazo de 15 dias até três meses”, conclui a médica, relatando que o tratamento não exige um tempo de recuperação.

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