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68% dos brasileiros passaram a comer lanches mais saudáveis na pandemia

Pesquisa revela quais comidas nós beliscamos durante o dia

Por Amanda Ventorin
13 jan 2022, 16h10
frutas em caixas de madeira
 (Magda Ehlers/Pexels)
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Nos últimos dois anos, por conta da pandemia do coronavírus, enfrentamos diversas mudanças no nosso cotidiano – incluindo o tempo maior em que ficamos em casa. Com isso, as “escapadinhas” ao longo do dia para comer um lanchinho aumentaram. Segundo uma pesquisa da Toluna*, empresa especialista em insights de mercado, cerca de 43% dos entrevistados confirmaram mudar seus hábitos, e a boa notícia: para o melhor.

Segundo o estudo, os alimentos mais escolhidos quando o assunto é lanche passaram a ser as frutas (preferidas por 68% da amostra), biscoitos/bolachas (escolhidos por 59% dos entrevistados), seguidos por pão de queijo (50% preferem) e chocolate (a preferência de 49% dos respondentes).

30% dos entrevistados afirmaram que o ideal é consumir lanches caseiros, mas quando isso não é possível, optam por snacks. Já 72% fazem questão de que os lanches sejam completamente caseiros.

A preocupação com a saúde é o fator principal dessa mudança. Para 47% dos entrevistados, é importante que os lanches façam bem ao organismo e 33% afirmaram que consideram que é muito importante que os lanches sejam saudáveis. Em contrapartida, apenas 6% afirmaram não dar tanta importância para o valor nutricional positivo que comem ao longo do dia.

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Mas o fenômeno dos lanchinhos não é de agora, beliscar é um hábito enraizado há tempos na cultura brasileira: 69% dos entrevistados confirmaram que costumam fazer várias pequenas refeições ao longo do dia, contra apenas 3% que optam por quase nunca comer sem ser no café da manhã, almoçou ou jantar.

*A pesquisa da Toluna foi realizada em novembro de 2021, com 1090 pessoas (45% homens, 55% mulheres) das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela ABEP – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 têm renda média domiciliar de R$ 4.500 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, de todas as regiões brasileiras, com 3 pontos percentuais de margem de erro e 95% de nível de confiança.

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