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Especialista explica como não confundir fome com simples vontade de comer

Alguns fatores diferenciam a fome e a vontade de comer. Confira aqui as características de cada situação

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 3 Maio 2024, 12h40 - Publicado em 2 Maio 2024, 16h00
Aprenda a diferenciar fome e vontade de comer
Aprenda a diferenciar fome e vontade de comer (drobotdean/Divulgação)
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Quantas vezes você já pensou que estava com fome mas, na verdade, só estava com vontade de comer algo? Acredite, isso acontece frequentemente especialmente entre pessoas que sofrem com ansiedade.

De acordo com a psicóloga Valeska Bassan, especialista em transtornos alimentares de São Paulo, a questão crucial é: por que você está buscando comida naquele momento?

“A ansiedade, estresse, momentos de tristeza e até de alegria podem ser grandes gatilhos para o ato de comer. Este é um dos erros mais comuns e um grande desafio para o controle alimentar e o desenvolvimento de uma relação saudável com os alimentos”, ela explica.

O ato de comer, portanto, pode acontecer muitas vezes como uma forma de lidar com emoções complexas, e não como uma resposta fisiológica à fome. Sendo assim, para evitar essa situação, o ideal é saber diferenciar a fome e vontade de comer. A seguir, a psicóloga aponta as características de cada caso.

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Fome ou vontade de comer: como saber?

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Se o estômago estiver vazio e emitir sons, é um indicativo de que é hora de se alimentar.

2

Quando o desejo de comer não se direciona para alimentos nutritivos, como saladas ou frutas, e parece mais um capricho, é provavelmente só vontade de comer.

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3

Dor de cabeça resultante de longos períodos sem comer sugere que o melhor momento para se alimentar já passou, aumentando o risco de se entregar às tentações.

“Entender esses sinais faz parte das estratégias para cultivar uma boa relação com a comida e alimentar-se conscientemente apenas quando houver fome real”, afirma Valeska. “Este é um caminho inteligente para evitar cair em tentações desnecessárias que podem levar a transtornos alimentares”, conclui a especialista.

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