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O consumo de coco ajuda a emagrecer e beneficia a beleza

Estudos recentes comprovaram que o coco não é um vilão da boa forma. Além de ajudar a emagrecer, ele é capaz de deixar a pele mais bonita

Por Eliane Contreras
Atualizado em 26 abr 2024, 09h23 - Publicado em 24 nov 2011, 22h00
tassapon/Thinkstock/Getty Images
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Água, polpa e casca. Tudo se aproveita do coco, essa fruta tropical. Os benefícios também são diversos: hidratação, rejuvenescimento, saciedade e (quem diria) perda de peso! Mas é lógico que os resultados benéficos dependem da quantidade ingerida de cada uma das partes do coco.

A água super-hidrata

Sem dúvida, o líquido retirado da fruta ainda verde é um presente da natureza. Rico em vitaminas e minerais, hidrata e nutri o organismo no primeiro gole. “Isso acontece porque a água de coco tem uma composição próxima ao do plasma sanguíneo, sendo levada facilmente para dentro das células”, explica a nutricionista Erika Almeida, da Ação Nutri Consultoria, em São Paulo.

O resultado aparece na pele: “É uma bebida que ajuda a prevenir rugas, manchas e sinais do tempo”, afirma o médico sanitarista e pós-graduado em nutrologia Marcio Bontempo, de Brasília. Autor do livro “O Poder Medicinal do Coco e do Óleo de Coco Extravirgem” (Ed. Alaúde), ele ressalta que a água tem vitamina E, antioxidante capaz de combater o excesso de radicais livres, os temidos inimigos da pele lisa.

Existe outro bom motivo para você ser fiel à água de coco: diurética, reduz a retenção de líquido e o inchaço. E isso também ajuda a rejuvenescer. Mas vá devagar: apesar de ter poucas calorias (46 em um copo de 200 mililitros), não deve substituir a água pura. Beba no máximo três copos (600 mililitros) por dia. A água em caixinha é boa alternativa desde que livre de corantes e conservantes.

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A polpa dá energia extra

Consumida após o exercício, a água de coco repõe os sais minerais perdidos com o suor, especialmente potássio – um copo (200 mililitros) tem 500 miligramas do mineral usado na contração e relaxamento dos músculos. É por isso que muita gente que faz atividade física costuma adotá-la como um isotônico natural.

A polpa madura é outra parte ótima para quem malha. Mas, aviso: deve ser reservada para antes do treino, pois tem muitas calorias (354 em 100 gramas). “A vantagem da polpa é funcionar como fonte de energia rápida, melhorando o desempenho físico”, diz o médico sanitarista Marcio Bontempo.

O óleo seca a gordura

Assim como a polpa, o óleo de coco não é magro. Ele tem 126 calorias em uma colher de sopa (15 mililitros). Mas veja só: é apontado como um ótimo coadjuvante na perda de peso. Uma pesquisa da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, mostrou que aliar o produto a uma dieta de baixa caloria derrete sete vezes mais a gordura abdominal. O segredo? Extraído da polpa madura, carrega principalmente gordura saturada. Você leu certo: saturada!

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A maior parte, no entanto, é de triglicerídeos de cadeia média – um tipo de gordura que, quando chega ao fígado, vira energia rapidamente e, por isso, não é acumulada na forma de gordura. Já o ácido láurico (outra substância presente no óleo) tem ação anti-inflamatória e antioxidante, deixando o organismo menos resistente à perda de peso. “O óleo de coco também aumenta a saciedade, diminui a liberação exagerada de insulina e favorece o bom funcionamento do intestino”, afirma a nutricionista Lucyanna Kalluf, do Instituto de Prevenção Personalizada, em São Paulo.

É pouco? O óleo de coco ainda é termogênico – ou seja, acelera a queima das gorduras estocadas. E ameniza a fissura por doce. Detalhe: prefira a versão prensada a frio. “Esse processo de fabricação preserva as propriedades benéficas do óleo, considerado um alimento funcional, que, além de nutrir, previne doenças”, diz o médico sanitarista Marcio Bontempo. Mas pode ser usado para cozinhar. Mesmo submetido ao calor intenso, mantém as propriedades terapêuticas intactas. Use até duas colheres de sobremesa por dia para preparar os alimentos, em substituição ao óleo comum, ou cru na salada de fruta ou, ainda, batido no suco, no iogurte ou shake, deixando um suave sabor de coco. Prefere não arriscar? Existe a opção do óleo em cápsula – a recomendação é consumir de duas a quatro unidades por dia.

A farinha é campeã em fibras

Rica em fibras (2,5 gramas em uma colher de sopa/10 gramas), a farinha de coco também sacia e varre as toxinas para fora do organismo, favorecendo a dieta. Feita da película marrom que faz parte da casca e com um pouco da polpa, tem uma dose menor de ácido láurico que o óleo, mas é outro derivado do coco capaz de manter o intestino saudável. É livre de glúten, tem 54 calorias em uma colher de sopa e pode substituir parcialmente a farinha de trigo recomendada nas receitas de pães, bolos e tortas, sem o risco de deixar as preparações pesadas ou ressecadas. Ao contrário: “Levemente úmida, a farinha de coco confere leveza e maciez à massa”, afirma a nutricionista Erika Almeida. Você também pode usar a farinha pura, misturada no suco ou polvilhada nas frutas.

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