Escolha o óleo ideal para a dieta
Conheça as funcionalidades dos óleos de gergelim, macadâmia, linhaça, castanha-do-pará, amêndoa doce, girassol e coco
Alguns óleos, quando consumidos na medida certa, têm o poder de facilitar a perda de peso. Mas cada um tem sua particularidade: um tipo de fibra especial ou um componente que mantém as toxinas à distância, por exemplo. Confira abaixo o potencial de cada óleo e escolha o ideal para a sua dieta:
Gergelim
Feito da semente branca, amarela, vermelha ou preta, carrega ômegas 6 e 9 – ácidos graxos que combatem a inflamação das células, deixando você menos resistente à perda de peso. Só ele tem sesamol. “Essa substância protege o fígado de processos oxidativos”, diz o nutrólogo José Irineu Golbspan, de Porto Alegre. Isso significa menor risco de o organismo acumular toxinas e gordura. Consuma uma colher de sopa do óleo puro, ainda em jejum. Pela manhã, ele oferece o benefício de lubrificar o intestino, que passa a funcionar melhor. Também vai bem na salada de folhas verdes ou de grãos e em molhos orientais.
Macadâmia
É uma ótima fonte de ômega 9, capaz de reduzir o açúcar no sangue – ação que amansa a fome e o risco de o organismo estocar gordura. Também tem ômega 7 – um ácido graxo presente naturalmente no organismo e essencial para manter a pele jovem. Mas, por volta dos 30 anos, ele deixa de ser produzido na mesma quantidade e a reposição com os alimentos passa a ser ainda mais valiosa. Consuma duas colheres de sobremesa por dia na salada.
Linhaça
Extraído da semente dourada ou marrom, é campeão em ômega 3 – tem quase 60% desse ácido graxo, o dobro da dose encontrada no óleo de salmão, aclamado como a grande fonte dessa gordura boa. E o que esse nutriente tem a ver com perda de peso? Reduz os processos inflamatórios, dificultando a formação de depósitos de gordura. Outra ação: “Melhora o equilíbrio da glicose no sangue, o que reduz a produção exagerada de insulina”, explica Lucyanna. Isso prolonga a sensação de saciedade, evitando que você exagere nas calorias. Consuma duas colheres de sopa por dia na salada, associado ao azeite de oliva para melhorar o sabor.
Castanha-do-pará
É um dos mais nutritivos. Além das substâncias anti-inflamatórias e antioxidantes aliadas do corpo enxuto, ele tem cálcio, fósforo, magnésio, potássio, cobre – nutrientes bons para a manutenção dos músculos, dentes e ossos. “Também é fonte de vitaminas A, C e E, que participam da renovação e manutenção celular”, afirma Golbspan. Mas o bom moço dessa história é o selênio. Cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, concluíram que o mineral ajuda a prevenir o câncer e a proteger o coração. Consuma uma colher de sopa por dia no peixe, no frango grelhado ou na verdura refogada, sempre depois de prontos.
Amêndoa doce
Não confunda com aquele óleo cheiroso, que você compra na farmácia para passar na pele. Essa versão, própria para consumo, é rica em vitamina E. Por isso ajuda a combater os radicais livres – moléculas que se ligam às células de gordura, dificultando a perda de peso. Na comida, ele também contribui ainda para que a pele fique mais lisinha. Consuma até três colheres de chá ao dia. Adocicado, combina bem com saladas e frutas, como manga, pêssego e melão, ou no doce.
Girassol
Esse óleo ajuda a amansar a fissura em doce. O segredo? Contém triptofano, precursor da serotonina – hormônio que dá uma levantada no humor. E, bem humorada, você tende a esquecer do chocolate e da goiabada. Mas é a presença de magnésio e selênio que mais chama a atenção dos especialistas. “Os estudos sugerem uma relação inversa entre a ingestão dessa dupla de minerais e a incidência de câncer, provavelmente por induzirem reparos no DNA”, afirma Golbspan. O selênio e o magnésio também equilibram a pressão alta e previnem crises de enxaquecas. Consuma duas colheres de sopa por dia em pratos salgados, como massas e ensopados, sempre depois de prontos.
Coco
Apesar de não ser um óleo extraído de sementes nem frutas oleaginosas, está sendo bem cotado contra os quilinhos a mais. Uma pesquisa da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, provou que aliar o óleo de coco a uma dieta de baixa caloria derrete sete vezes mais a gordura da barriga. Isso porque ele age contra essas inimigas de diferentes formas: aumenta a saciedade, reduz a liberação exagerada de insulina, melhora o funcionamento do intestino e acelera a queima de gordura. Consuma até duas colheres de sobremesa por dia, no preparo dos alimentos em substituição ao óleo comum, ou cru batido no suco, no iogurte ou shake.