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Como escolher azeites de oliva e evitar golpes na hora da compra

Profissional explica como reconhecer um azeite de oliva adulterado

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 26 set 2024, 07h41 - Publicado em 25 set 2024, 18h00

Com as altas nos preços do azeite de oliva atualmente, muitos consumidores têm preferido opções que ofereçam um melhor custo benefício. Porém, isso pode fazer com que eles caiam em armadilhas, como a compra de produtos de baixa qualidade ou adulterados, que não entregam os benefícios e nem o sabor esperados.

Para evitar cair nesses golpes, a seguir, o Pedro Calazans, diretor comercial da Selecionados Uniagro, que importa para o Brasil azeites de diversos países, como Tunisia, Espanha, Chile , Argentina e Itália, revela algumas dicas importantes. Confira!

Como não cair em golpe ao escolher seu azeite

A principal forma de descobrir se o azeite é de qualidade é provando. No entanto, a gente sabe que, na maioria das vezes, não é possível fazer isso. Então, a primeira dica é prestar atenção no tipo do produto. De acordo com o profissional, o mais recomendado é investir no extra virgem.

Além disso, é recomendado prestar bastante atenção nas informações que estão no rótulo do produto. Ele diz que é interessante avaliar, por exemplo, o índice de peróxidos, que revela a quantidade de oxigênio ativo no azeite e pode servir como um indicador de qualidade e frescor. Para o azeite extravirgem, o índice de peróxidos deve ser, no máximo, 20 meq/kg.

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Outro detalhe a ser observado é o nível de acidez do produto. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento classifica um azeite como extra virgem quando ele tem acidez de até 0,8%.

Também não se esqueça de checar a origem de fabricação e de envase do azeite de oliva. “O produto deve ser embalado na origem de produção, para manter a característica organoléptica [características percebidas por nossos sentidos, como paladar e olfato. O ideal é a azeitona ser colhida durante a manhã e o azeite já ser processado durante a tarde, para ter uma redução do impacto da oxidação da azeitona e obter um azeite mais fresco”, comenta.

Segundo Calazans, quanto mais novo for o azeite de oliva, melhor. Por isso, vale a pena dar uma olhada na data de fabricação antes de adquirir o produto.

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“Com o passar dos anos, o azeite, mesmo dentro da garrafa, vai perdendo um pouquinho da sua qualidade, podendo perder toda sua potência e sabor”, ressalta.

Como reconhecer um azeite adulterado?

O profissional explica que a coloração de um azeite extra virgem é uniforme e concentrada, podendo variar entre verde e dourado. Portanto, fique longe dos produtos que sejam muito claros ou transparentes.

Outro sinal que pode indicar a adulteração do azeite de oliva é a presença de um cheiro de óleo bem forte. “Os azeites de boa qualidade não têm esse cheiro forte de óleo composto”, diz.

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“Então, ao comprar no supermercado, que não dá para provar o produto para saber se é adulterado ou não, o ideal é que utilize a questão da avaliação da garrafa, como indicado anteriormente”, finaliza.

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