Continua após publicidade

Ela se encontrou na carreira após vencer o câncer de mama

Praticar exercícios durante o tratamento ajudou a educadora física Luciana Assmann a ter energia para mudar o rumo de sua profissão

Por Marina Oliveira (colaboradora)
Atualizado em 30 abr 2024, 16h32 - Publicado em 23 out 2017, 08h50
Luciana Assmann Especial Outubro Rosa
 (Eduardo Svezia/BOA FORMA)
Continua após publicidade

Em comemoração ao mês de conscientização do câncer de mama, convidamos seis leitoras para contar suas histórias de superação. A primeira foi a atleta paralímpica de natação Raquel Viel. A segunda você conhece nesta matéria: Luciana Assmann, educadora física, 52 anos, de São Paulo. Mesmo com uma vida saudável e ativa, ela recebeu o diagnóstico de câncer. E foi com exercícios que conseguiu vencer a doença e hoje ajuda outras mulheres a fazer o mesmo.

Leia o depoimento dela, na íntegra, a seguir:

“Levava uma vida supersaudável: seguia uma alimentação correta, praticava atividade física diariamente, não fumava nem bebia. Também não tenho histórico de câncer de mama na família. Por isso, aos 48 anos, o diagnóstico foi uma grande surpresa. Descobri ao fazer mamografia. Era um tumor superagressivo e foi preciso agir rápido – comecei a tratar na semana seguinte: fiz quimioterapia e retirei as duas mamas, nessa ordem.

Leia mais: 11 alertas sobre o câncer de mama que ninguém faz

Como sempre pratiquei musculação e caminhada, queria manter a mesma rotina, mas tive muita dificuldade de encontrar informações sobre qual intensidade era permitida. Passei a buscar pelo tema em sites estrangeiros e a me corresponder, por e-mail, com profissionais de saúde que já tinham desenvolvido pesquisas na área.

Percebi que me exercitar, ainda que fosse uma caminhada de 15 minutos dentro de casa, me ajudava a sentir menos os efeitos colaterais da químio, como a fadiga, que me deixava totalmente sem energia. Cada treino era meu momento de lazer – e ainda garantia que eu mantivesse a força muscular e melhorava meu sono. A musculação com carga leve ativava a circulação e diminuía dores e câimbras; já o alongamento me preparou para a etapa final do tratamento, a radioterapia, que exige ficar esticada na maca, com os braços para trás, completamente imóvel.

Ela se encontrou na carreira após vencer o câncer de mama
Top e luvas, Track & Field; legging, Adidas; tênis, New Balance (Eduardo Svezia/BOA FORMA)
Continua após a publicidade

Até fui questionada por outras pacientes sobre como conseguia estar bem fisicamente. Eu dizia o que fazia, elas tentavam também e, na semana seguinte, vinham me contar como os resultados eram ótimos. Sem perceber, já estava mudando o rumo da minha carreira: há quatro anos, trabalho como personal trainer especializada em atender pessoas que estão enfrentando o câncer.”

Fique por dentro de tudo o que rola no mundo fitness com a newsletter da BOA FORMA

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.