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A Maratona do Rio de Janeiro continua linda

Com o apoio da Olympikus, a corrida voltou ao calendário oficial, após um hiato de 1 ano

Por Larissa Serpa
Atualizado em 16 nov 2021, 17h06 - Publicado em 16 nov 2021, 12h42

Realizada nos dias 14 e 15 de novembro, a edição movimentou não apenas o corpo dos competidores mas a cidade do Rio de Janeiro como um todo, que contou com 95% de ocupação dos hotéis, maior taxa desde o início da pandemia.

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Foi dada a largada para retomar (aos poucos) à normalidade (Pedro Macedo/Divulgação)
SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR

A prova contou, ao todo, com 30 mil participantes, entre os que disputaram as provas presencialmente e online (uma opção que foi disponibilizada este ano).

Mas um ponto foi inegociável pela organização para quem competiu “ao vivo e à cores”: a apresentação do comprovante de vacinação com as duas doses ou dose única da vacina.

Andar sem máscara ao ar livre já é permitido na cidade do Rio de Janeiro, e a maioria dos atletas optam por deixar as máscaras de lado durante a prova, por isso essa comprovação foi imprescindível.

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No primeiro dia de prova, 14/11, foi a vez dos atletas que correriam a meia maratona, os 21K. Já no segundo dia, 15/11, aconteceu a maratona (42K) e as provas de 10K e 5K.

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A prova era aberta para pessoas de todos os gêneros com ou sem deficiências (Pedro Macedo/Divulgação)
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VENCEDORES E UM NOVO RECORDE

As passadas largas pelas paisagens deslumbrantes da Cidade Maravilhosa — que amanheceu ensolarada nos dois dias — deram um estímulo a mais para a chegada no lugar mais alto do pódio de 42k dos atletas que vieram de Petrolina, em Pernambuco, Justino Pedro da Silva e Mirela Saturnino de Andrade, primeiros colocados no masculino e feminino, respectivamente.

Justino ainda foi responsável pelo novo recorde de tempo da prova, de 2h13’31″. “Foi um ano muito difícil. Não deixei de treinar em nenhum momento, pois sabíamos que em algum momento as competições iriam voltar. Estava confiante no resultado e deu certo. Agora já quero voltar ano que vem”, comemora Justino.

Já, Mirela Andrade ocupou o lugar mais alto do pódio da prova com o tempo 2h35’36’’. “Estou muito feliz por estar neste evento. Especialmente após tanto tempo em casa, a emoção que sinto não cabe no peito. Esta Maratona tem a vista mais linda do mundo e poder voltar a competir num visual deste é ainda mais gratificante”, comenta a atleta.

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SENSAÇÃO DE RETOMADA

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A cidade foi tomada pelo evento (Thiago Bianchi/Divulgação)

“A volta de eventos da magnitude da Maratona do Rio representa um pilar de extrema importância para nós, o de estarmos próximos da comunidade de corrida, conhecendo melhor do que ninguém o nosso público e mercado e conectando-se com ele”, afirma Márcio Callage, diretor de marketing da Olympikus, um dos principais patrocinadores da corrida e que apoia a Maratona do Rio desde 2011.

À convite da Olympikus, Boa Forma acompanhou em primeira mão essa “retomada à quase-normalidade”. E posso dizer que a sensação de vitalidade realmente foi o que mais tomou conta de todo o evento. Mesmo de máscara, era possível ver que estar em um evento tão tradicional do mundo dos esportes e que teve um hiato por conta da pandemia, trazia um sorriso no rosto das pessoas (participantes ou não), marcado pelo olhar.

 

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