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O exercício que você deve incluir no seu treino para afinar a cintura

A corda, sua parceira dos recreios da escola, pode ser uma grande aliada na hora de afinar a cintura. E o melhor: dá para levá-la na bolsa a qualquer lugar

Por Daniela Bernardi
Atualizado em 26 abr 2024, 10h52 - Publicado em 20 ago 2015, 14h09

Presença garantida nos treinos funcionais, a corda é o acessório da vez de quem busca praticidade e eficiência. Basta enrolar, colocar na mochila e levar para parques, academias e até mesmo viagens. “Ela é um ótimo trabalho aeróbico. Apenas dez minutos pulando gastam cerca de 120 calorias”, diz Rodrigo Cenzi, diretor-técnico da Academia Leven, em São Paulo. E o melhor: você pode introduzi-la no treino de musculação.

Mesmo que você prefira correr, nadar ou pedalar, a corda ainda pode ser sua grande amiga, inclusive quando usada por pouco tempo. Ela ajuda a melhorar o seu condicionamento para que você detone nas outras modalidades. “O sistema cardiorrespiratório passa por adaptações e fica mais eficiente. Isso ocorre de duas maneiras: por hipertrofia do músculo cardíaco ou por aumento do tamanho do ventrículo esquerdo. Resultado: o coração consegue enviar um maior volume de sangue para o corpo”, explica Rodrigo. Já pra cima!

Treino intervalado

A cada três exercícios, salte de 30 segundos a dois minutos, de acordo com seu fôlego. “Isso faz com que a sua frequência cardíaca fique lá em cima”, diz Rodrigo. Como consequência o seu metabolismo fica acelerado por mais tempo ao longo do dia – e a sua cintura mais fininha.

Final do treino

Se o seu objetivo é emagrecer, coloque a corda em sequência à musculação. “Apenas cinco minutos pulando equivalem a quase dez minutos de esteira, já que o eixo do movimento é para cima, o que demanda mais energia”, compara César Ribeiro, test trainer da marca de acessórios esportivos ProAction Sports.

Aquecimento (bônus)

Pule corda durante dois minutos para levar sangue (leia-se: oxigênio e nutrientes) a todos os membros. Como o movimento envolve pernas, core e braços, a maioria das articulações é lubrificada antes de você carregar peso, o que ajuda a reduzir o impacto sobre elas

Fica a dica: é mais fácil pular com os dois pés paralelos (dê saltos seguidos, em vez dos curtinhos que você usava na infância para pegar o ritmo da corda). “Quando adquirir confiança, varie o movimento, usando só uma perna cinco vezes e depois trocando para a outra”, diz o educador físico Rodrigo Cenzi. E não se desespere se parecer meio desajeitada perto das pessoas que pulam como boxeador: cruzar os braços com a corda gasta o mesmo número de calorias. Aperfeiçoe a técnica com calma para depois chegar ao nível avançado.

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