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Como foi minha primeira experiência praticando pole fitness

Após testar a modalidade por curiosidade, a jornalista Rosane Queiroz descobriu o que ela pode fazer pelo seu corpo e pela sua autoestima

Por Rosane Queiroz (colaboradora)
Atualizado em 2 Maio 2024, 12h48 - Publicado em 22 Maio 2018, 18h46
Experiência praticando pole fitness
 (Tinatin1/Thinkstock/Getty Images)
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Você conhece o pole fitness? Eu nunca havia ouvido falar até que descobri a modalidade na academia que frequento e, por curiosidade (e aos 48 anos!), decidi me aventurar nessa versão do pole dance mais focada em exercitar o corpo, e não tanto na dança.

“Ela trabalha toda a musculatura, tonifica e reduz a gordura localizada, aprimora coordenação motora e consciência corporal e ainda melhora a postura“, diz Silvio Rodrigues, coordenador de ginástica da Competition Academia Oscar Freire, em São Paulo.

Na minha primeira aula, notei que já havia errado na escolha do look – legging e camiseta. Tanto a professora quanto as alunas estavam usando short curtinho de Lycra e top, com pernas e barriga de fora.

Não, esse dress code não tem a ver com ser ou parecer sexy. Muita roupa faz com que o corpo escorregue na barra. Não funciona. É a pele de braços, axila, barriga e coxas que dá aderência aos movimentos. Ok, suspendi a blusa com um nó e dobrei a calça o quanto pude.

Meu segundo desafio foi segurar a barra e girar em torno dela (nessa hora, foi impossível não lembrar do lado sensual do pole dance!). Descobri que não é nada fácil – além de graça e precisão, os movimentos pedem (muita) força, principalmente nos braços. Mas eu consegui!

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Quando se pratica o pole fitness, a ideia é que, à medida em que você aprende a usar os braços e as axilas, os movimentos fiquem mais leves. Daí a grande qualidade dessa modalidade: desenvolver força, equilíbrio e flexibilidade.

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Ah! E queima calorias, viu? Mas é claro que isso varia de pessoa para pessoa. “O nível de condicionamento e a intensidade dos movimentos podem influenciar, mas é possível estimar um gasto energético de 600 calorias por aula, em média”, destaca Silvio.

Para mim – que me sinto superbem com meus 57 quilos em 1,62 metro –, a maior vantagem foi estimular a ousadia e me tirar da zona de conforto. A aula é dividida em três momentos: aquecimento (alongamentos e exercícios musculares), a parte principal (movimentos ensinados na barra, feitos de forma isolada e depois combinados em sequência) e um alongamento ao final para relaxar. Saí me sentindo ainda melhor do quando entrei e já pensando no short e no top que vou usar na próxima.

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