A influenciadora digital Evelyn Regly fez recentemente alguns procedimentos estéticos com o objetivo de corrigir a diástase abdominal – condição bastante comum após a gravidez que consiste no afastamento dos músculos do abdômen. Entre eles, ela realizou a cirurgia chamada MAMI.
Evelyn, que já passou por duas gestações, possuía aproximadamente sete centímetros de deslocamento muscular na barriga – a partir de um ou dois centímetros, considera-se que a diástase não pode mais ser resolvida apenas com exercícios físicos e alimentação.
Quando a cirurgia para corrigir diástase é recomendada?
O problema, que costuma aparecer no final da gestação, acontece quando a mamãe não está preparada para a distensão muscular na região do abdômen.
“Se o nível for primário, com até dois dedos de distância entre as musculaturas reto abdominal, dá para reverter o quadro com exercícios depois do parto. Caso contrário, só a cirurgia resolve”, explica Cristiane Carboni, Fisioterapeuta de Porto Alegre mestre em reabilitação do assoalho pélvico pela Universidade de Barcelona.
Segundo Cristiane, o mais indicado é realizar exercícios personalizados antes de partir para uma atividade física convencional. “Se for direto para o exercício abdominal, pode piorar a situação. Você tem que ganhar uma rigidez na musculatura para depois progredir no exercício”, explica a profissional.
Neste caso, aginástica hipopressiva, que fortalece o abdômen e o assoalho pélvico, é o primeiro passo. Se não existir contração ou tensão muscular na região, hidroginástica, ginástica funcional ou pilates são indicados.
“Normalmente, em três meses a musculatura volta ao normal”, complementa Cristiane. A mesma orientação vale para evitar o problema durante a gestação.