A acne é uma condição bastante comum que envolve a inflamação das glândulas sebáceas e dos folículos pilossebáceos, resultando em espinhas e cravos. Ela é especialmente prevalente durante a adolescência, mas também pode afetar adultos, sendo particularmente comum entre as mulheres.
Os principais responsáveis pelo surgimento da acne são os hormônios sexuais, como os andrógenos e estrógenos, que são produzidos em maior quantidade durante a puberdade. Esses hormônios estimulam as glândulas sebáceas, que se tornam mais ativas e podem levar ao aparecimento de lesões acneicas.
Além disso, o contato com óleos, graxas, certos medicamentos como corticoides e vitaminas do complexo B, além de hábitos como espremer as lesões, podem piorar a condição.
A acne grau 1 é quando há presença apenas de comedões (cravos), sem lesões inflamatórias (espinhas). Acne grau 2 é quando há comedões, pápulas e pústulas. A acne 3 é quando há comedões, pústulas e cistos. Grau 4 é quando há comedões, pústulas e lesões císticas maiores que podem se interconectar pela pele, formando “túneis”.
A acne é contagiosa?
A acne não é contagiosa, ou seja, não é possível “pegá-la” de outra pessoa. Ela também não está relacionada à limpeza da pele ou do sangue, mas sim a um processo inflamatório interno que é influenciado por fatores hormonais, genéticos e ambientais.
A escolha do tratamento a ser realizado depende da gravidade, considerando o grau e a localização da acne. Podemos indicar produtos para o uso tópico, como cremes e pomadas com retinoides, peróxido de benzoila, ácido salicílico e outros ativos, medicamentos via oral, por exemplo, antibióticos e Roacutan, e procedimentos estéticos.
Dr. Lucas Miranda, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e fundador da Clínica Lucas Miranda em BH. Instagram: @drlucasmiranda.dermato.
