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Não caia na armadilha de tomar remédios para tirar a fome! Confira opções que não prejudicam a saúde

Por Marina Campos
Atualizado em 27 out 2016, 23h28 - Publicado em 30 jul 2016, 13h00
Dimitri Otis/Getty Images
Dimitri Otis/Getty Images (/)
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Só saber que o stress desperta o apetite não é suficiente para você controlar a vontade de comer mais um lanchinho. Mesmo assim, não caia na armadilha de tomar remédios para tirar a fome. Os fitoterápicos (substâncias extraídas de plantas) são mais indicados para quem precisa de uma força para relaxar um pouco e calar aquele monstrinho no estômago – claro, desde que os efeitos antibeliscos tenham sido comprovados pela ciência como os da nossa seleção (ao lado). Eles deixam você mais calminha, segundo estudos recentes, e não provocam efeitos colaterais – no máximo, uma leve sonolência, o que não é necessariamente um mau sinal.

OLÁ, BOM HUMOR
Extrato de açafrão (Croccus sativus). Vindo do açafrão iraniano, reduz em até 80% a compulsão de beliscar. “O mérito é dos fitoquímicos da família das crocinas”, afirma a nutricionista e fitoterapeuta Vanderli Marchiori, que apresentou estudos sobre o extrato no II Fórum de Fitoterapia Aplicada, em São Paulo. Como funciona: favorece a ação da serotonina – neurotransmissor do bom humor. Aí você controla melhor o stress. Dose ideal: 90 miligramas, duas vezes ao dia (manhã e tarde, por cerca de dois meses), em cápsulas manipuladas.

ADEUS, DEPRESSÃO
Berberina (Phelodendron amurense), que age como antidepressivo, e Honokiol (Magnolia officinalis), um ansiolítico natural. Como funcionam: atuam em sinergia (um potencializa o efeito do outro) no equilíbrio do hipotálamo – a área do cérebro que, entre outras funções, regula um hormônio que controla a secreção do cortisol (homônio do stress). “Eles ainda melhoram o ciclo do sono – importante para diminuir o cansaço e, assim, amenizar a compulsão por comida”, diz a gastroenterologista e médica funcional Denise Carvalho, de Campinas (SP). Dose ideal: 250 miligramas, de duas a três vezes ao dia (por cerca de três meses), em cápsulas manipuladas.

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