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Como driblar a falta de energia no dia a dia: dicas essenciais

Rotina saudável e uso de suplementos alimentares podem ajudar a manter a motivação

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 29 jul 2024, 11h19 - Publicado em 26 jul 2024, 16h00

Para 36% dos jovens brasileiros, a baixa motivação é a principal barreira para terem uma vida mais saudável, segundo estudo da Essity, empresa líder global em higiene e saúde. A falta de energia tende a afetar o foco para a realização de atividades cotidianas, como o trabalho, os estudos e as práticas de autocuidado.

O Ministério da Saúde informa que há fatores que contribuem para a queda da motivação, como a má alimentação, a desregulação hormonal, a baixa qualidade do sono e a ausência de uma rotina de exercícios físicos. 

Mas é possível evitar a falta de disposição nas tarefas cotidianas em todas as idades. Para isso, é recomendável a adoção de hábitos saudáveis e, se necessário, o uso de suplementos, como o ômega 3 vegetal, a creatina e as vitaminas C, D e do complexo B. 

Antes de aderir à suplementação, é aconselhável consultar um médico ou nutricionista, responsáveis por avaliar, por meio de exames clínicos, quais nutrientes precisam de reposição e qual é a dosagem correta para cada paciente. Outras medidas também podem ajudar a conquistar mais disposição no dia a dia. Confira a seguir quais são elas!

Dicas para ter mais energia e foco

 

O Guia de Atividade Física para a População Brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde, destaca a importância de manter um estilo de vida ativo para melhorar a disposição e aumentar o foco durante as tarefas diárias. 

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda de 150 a 300 minutos de atividade física moderada por semana. Há diferentes modalidades, como musculação, natação, pilates, caminhada, hidroginástica e Yoga. A escolha pode ser feita de acordo com a preferência e as recomendações médicas para evitar possíveis adversidades, como problemas articulares.

As autoridades de saúde afirmam que a prática de exercícios físicos influencia diretamente na saúde do corpo e da mente. Os exercícios liberam dois hormônios que contribuem para o bem-estar: a dopamina e a serotonina. Eles trabalham em conjunto e garantem ao organismo as sensações de satisfação e prazer, o que aumenta a energia e o foco.

Apesar dos benefícios de manter o organismo ativo, o sedentarismo ainda é um desafio no Brasil. Pesquisa feita pelo Serviço Social da Indústria, em 2023, constatou que 52% dos brasileiros raramente ou nunca praticam atividades físicas, o que reflete num cotidiano com baixa motivação e produtividade.

Uma dieta equilibrada também pode melhorar a disposição, já que alimentos saudáveis fornecem os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, garantindo energia e evitando picos e quedas bruscas de açúcar no sangue. O Ministério da Saúde recomenda aliar a alimentação saudável à boa hidratação para garantir o bem-estar. 

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O órgão explica que beber quantidades insuficientes de água é uma das causas da fadiga e da queda dos níveis de energia. Por isso, manter-se hidratado e evitar o consumo excessivo de bebidas açucaradas garantem o bom desempenho do metabolismo. A OMS recomenda o consumo de, pelo menos, dois litros de água por dia.

A equipe de nutrição do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) listou alimentos que podem prover energia ao organismo. O ovo é rico em vitamina A, B, D, ferro e zinco e, por isso, combate o cansaço mental. Já a banana, rica em potássio, magnésio e fibras, melhora a disposição.

Quando apenas a alimentação não é suficiente para obter os níveis de nutrientes necessários para o funcionamento do corpo, a suplementação alimentar pode ser usada como forma de reposição das substâncias.

Pesquisa realizada na América Latina pela Givaudan, empresa do mercado de fragrâncias e bem-estar, destacou a crescente demanda por suplementos. A pesquisa mostrou que quatro em cada dez consumidores investem em produtos como a coenzima q10 e o ômega 3 vegetal para obterem mais energia.

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Outro estudo, realizado pela National Library of Medicine, informou que entre as vantagens da coenzima q10 está a melhora na eficiência da produção de energia, que reflete na sensação de disposição do corpo. Já o ômega 3 vegetal, que apresenta o DHA na fórmula, está associado à saúde do cérebro.

Há uma variedade de suplementos que podem ser consumidos em cápsulas, pó e balas de goma. Todos devem ser implementados na rotina após a consulta com especialistas da área da saúde, conforme a necessidade e os objetivos do paciente.

A OMS afirma que dormir o suficiente, de sete a oito horas por noite, está intimamente ligado ao bem-estar e à motivação. Por outro lado, problemas relacionados ao sono podem estar associados a condições como depressão e ansiedade, que podem aumentar a falta de energia.

O órgão recomenda uma rotina de sono consistente, em um ambiente tranquilo e confortável. Para isso, é aconselhável limitar o consumo de cafeína e se expor à luz solar, sempre que possível.

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Estudos mostram que a luz solar aumenta a produção de serotonina, responsável por melhorar o humor e a disposição, e ajuda a regular o ritmo circadiano, que controla os ciclos de sono. A exposição deve ser feita antes das 10h ou após às 16h, sempre com o uso de protetor solar, conforme o Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde informa que os check-ups são determinantes para a qualidade de vida, já que permitem a identificação de doenças no estágio inicial e, assim, o tratamento adequado. 

O médico Juliano Teles explica que a realização de exames regulares pode influenciar os níveis de energia e disposição. Por meio deles, podem ser analisados os níveis de cortisol, hormônio do estresse, que está diretamente ligado à motivação. 

O especialista afirma que níveis de cortisol entre 13 e 15 apontam boa saúde. Entretanto, abaixo de 7, o paciente se encontra apático e desmotivado. Em excesso, há o risco de ele querer realizar muitas tarefas ao mesmo tempo e resultar em Burnout, síndrome caracterizada por exaustão emocional e física.

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A orientação é ter atenção aos níveis dos hormônios de testosterona. Quando se encontram baixos, tanto os homens quanto as mulheres têm menos disposição e desempenho nas tarefas diárias. 

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